Depois de afirmar, em 2019, que o desejo por alguém não passava nem por gênero e nem por idade, ao dizer que havia vivido romances com homens, Reynaldo Gianecchini contou, em entrevista à EFE, que a melhor definição que encontrou para si mesmo é a de pansexual, depois de dizer que não se enxergava como gay.
O ator se sentiu à vontade no momento atual, em que há uma tolerância menor da sociedade para comentários e atitudes de origem preconceituosas, para comentar mais abertamente sobre sexualidade. “Dizem que sou gay, mas não me considero assim. Eu me considero tudo ao mesmo tempo.” revela Reynaldo Gianecchini, que entende a orientação pansexual mais abrangente.
Apesar de nunca ter tido a intenção de levantar uma bandeira específica sobre diversidade sexual, por defender, particularmente, a expressão de todos as pessoas de maneira individual, o ator entende a responsabilidade, enquanto artista, de se comunicar com o público e poder trazer a tona assuntos para conhecimento geral.
Orientações e identidades
O movimento LGBTQIA+ teve, no começo, a sigla GLS para definir gays, lésbicas e simpatizantes. Depois surge a adaptação para LGBT que indica lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans. Atualmente, a pansexualidade está inclusa no + do LGBTQIA+, que abrange as diferentes sexualidades e identidades.
É comum surgir o questionamento sobre o que significa a pansexualidade e a diferença para bissexualidade. O prefixo “bi” situa a existência de dois gêneros na humanidade, conhecidos como homens e mulheres. O “pan” enxerga além de somente dois gêneros, incluindo, por exemplo, as pessoas não binárias, que não se identificam nem como mulheres e nem como homens.