Pela primeira vez on-line, o Guia Michelin 2020 revelou a seleção de restaurantes premiados no Rio de Janeiro e São Paulo, diretamente dos salões do Hotel Copacabana Palace, numa cerimônia dirigida pela apresentadora Didi Wagner, sem a presença dos chefs que comandam as casas distinguidas. Com Didi, esteve apenas o boneco de mola que caracteriza a grife fundada em 1889 pelos irmãos Michelin, que tiveram a ideia de lançar um pequeno guia com informações úteis para os pioneiros das estradas onde pudessem abastecer, trocar pneu, comer e dormir numa época na qual não havia sequer três mil carros circulando na França.
A cerimônia, que teve início às 18h30 em Brasília e às 23h30 em Paris, começou com o diretor internacional do Guia Michelin, Gwendal Poullenec, expressando em live pesar pela morte, ocorrida dia 23, de Pierre Troisgros, um dos chefs mais importantes do mundo. Ele é pai de Claude e avô de Thomas, que lhe herdaram o talento seguindo a profissão iniciada em Roanne, na Maison Troisgros, interior da França. O restaurante Olympe, comandado por Thomas Troisgros desde 2017 e que fechou no início da pandemia, perdeu a estrela que tinha.
Na seleção feita este ano, que começou em 2015, foram distinguidos com uma estrela dez restaurantes, sendo três cariocas -- Cipriani, Lasai e Mee -- e sete paulistas: Evvai, Jun Sakamoto, Kan Suke, Kinoshita, Mani e Picchi. Na categoria duas estrelas passaram a fazer parte, além do Oro, Felipe Bronze, no Rio e do D.O.M. de Alex Atala, em São Paulo, mais dois restaurantes: Oteque, de Alberto Landgraf, no Rio e Ryo, do sushiman Edson Yamashita, de São Paulo.
Mais uma vez, nenhum estabelecimento gastronômico brasileiro obteve três estrelas, cotação máxima do Guia Michelin, que tem no Brasil a única praça na América Latina.
Confira a live que anunciou as estrelas do Guia Michelin 2020
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