Começa nesta sexta-feira (28/8), às 19h, a Conferência Aldir Blanc DF, em que membros da Sociedade Civil e GT (Grupo de Trabalho) Aldir Blanc debaterão a implantação da Lei Aldir Blanc no DF, o processo de cadastramento dos agentes culturais, a criação de editais e as diretrizes de utilização dos recursos. A reunião será realizada em salas de reunião do Google Meet, transmitida ao vivo pelo YouTube, e retransmitida pela Mídia Ninja .
A mesa será composta por nomes como Veranne Magalhães, presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da OAB-DF; Chris Ramirez, assessora da Presidência da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados; Tereza Padilha, atriz e diretora teatral, representando o CONEC; Dayse Hansa, Máximo Mansur e Marcel Papa, representando os técnicos com o coletivo Backstage; e Rita Andrade, pela Frente Unificada da Cultura, além de outros representantes de diferentes segmentos.
Nesta sexta-feira (28), às 19h, será realizada a abertura da Conferência, que se estende pelo sábado e domingo, a partir das 15h. Em um primeiro momento, o debate será mais voltado para esclarecer a todos os interessados sobre os detalhes da aplicação da lei. Depois, serão recebidas as propostas dos coletivos, das instituições agentes cultuais e dos representantes da sociedade civil para os editais e a aplicação das linhas II e III dos recursos, por meio de debates temáticos, sistematizados no Acordo Popular de 30/8.
“Essa conferência é puxada pela sociedade civil, a partir de uma necessidade que percebemos de debater, principalmente, sobre a linha II, que se refere ao recurso que vai chegar aos grupos, coletivos, instituições, e a linha III, que se refere aos editais e as linhas de crédito. A gente quer falar mais sobre os editais e os chamamentos públicos e colaborar para que o maior número de profissionais da sociedade civil tenha acesso a essas informações e tragam suas opiniões, tendo em vista que a Lei Aldir Blanc prevê essa participação social”, contextualiza Rita Andrade, Conselheira de Cultura e ativista da Frente Unificada da Cultura do DF.
Nesse sentido, a conferência contará com ações de acessibilidade, como legendas e tradução em libras. “Essa é uma deficiência que a gente vem percebendo nos outros espaços de debate e nos debates via web: essa falta de atenção como relação à acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência auditiva. Para que o maior número de pessoas possa ter acesso a essa informação e tenham pertencimento da Lei Aldir Blanc, faremos a conferência com acessibilidade”, explica a ativista.
*Estagiário sob a supervisão de Adriana Izel
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