
Por Andressa Romero* — Por que vale a pena fazer um planejamento sucessório e proteger seus bens em vida? Qual é o primeiro passo?
Muitas podem ser as respostas para essa pergunta; porém, a resposta certa — ou ideal — depende da prioridade da família que pensa em um planejamento sucessório. Se a maior preocupação for o bem-estar da família e a prevenção de conflitos futuros, o planejamento sucessório é uma decisão sábia. Transmitir o patrimônio de forma organizada, conforme a vontade dos pais e atendendo aos anseios dos filhos, pode evitar inventários longos e onerosos, além de preservar a sagrada paz familiar.
Se a prioridade for a manutenção do legado construído ao longo de anos de trabalho, o planejamento sucessório é o ponto de partida para viabilizar não apenas a sucessão do patrimônio, mas também a formação de verdadeiros sucessores. Porém, se a economia tributária for o foco principal, o planejamento — mais do que nunca — é uma necessidade, visto que as mudanças na tributação, trazidas pela reforma tributária (ainda que parcialmente pendentes de regulamentação), tornarão a sucessão mais dispendiosa.
E se a família reunir, de forma simultânea, todas as prioridades mencionadas? Nesse caso, o planejamento sucessório deixa de ser apenas uma escolha estratégica — torna-se uma urgência inevitável.
A transformação pela qual passa o país não esperará, tampouco perdoará aqueles que ainda não encaram o planejamento sucessório como um investimento para o bem-estar e o futuro financeiro da família.
Primeiro, é preciso estabelecer prioridades, entender as relações interfamiliares e, claro, buscar a orientação de um profissional especializado em planejamento sucessório, a fim de traçar um plano seguro e eficaz que atenda às necessidades de cada família em particular.
Especialista em direito patrimonial e sucessório*
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