PERFIL

Perfil: Poli é um advogado da 'Geração Brasília'

Aos 45 anos, Poli está na OAB desde 2008, quando integrou a Comissão de Seleção da seccional. Foi também, entre 2010 e 2012, presidente das Comissões de Direito Tributário e de Ensino Jurídico

 06/11/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Podcast do Correio. Entrevista com Paulo Maurício, o Poli. Na Bancada: Ana Maria Campos e Adriana Bernardes. -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
06/11/2024 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Podcast do Correio. Entrevista com Paulo Maurício, o Poli. Na Bancada: Ana Maria Campos e Adriana Bernardes. - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

O advogado Paulo Maurício Braz Siqueira é conhecido como Poli desde o dia em que nasceu. O apelido, uma tradução, foi dado pela mãe, professora de francês da Aliança Francesa. Aos 45 anos, ele cresceu como típico brasiliense de classe média, que gosta de esportes, estudou em escolas particulares, e é filho de servidores públicos, da geração Brasília, de uma família com quatro filhos, que cresceram brincando nos pilotis dos prédios do Plano Piloto.

Sempre foi muito ligado ao esporte, futebol, handebol e qualquer atividade física. Brincava muito na rua, andava de ônibus, tinha várias turmas de amigos. O espírito de liderança surgiu nos colégios Santo Antônio e no Marista, que frequentou e onde gostava de participar de gincanas e do grêmio estudantil.

Paulo Maurício, o Poli, com sua família
Paulo Maurício, o Poli, com sua família (foto: Arquivo pessoal)

Poli conta que mergulhou nos estudos e deixou o esporte de lado quando começou a cursar direito na Universidade Católica, onde se formou em 2002. Em seguida, ele fez pós-graduação no IBET e mestrado na PUC de São Paulo, em direito tributário. Como brasiliense típico, recebeu conselhos dos pais para prestar concurso público, mas sempre preferiu a advocacia, ao contrário de sua mulher, a procuradora regional da República Ana Paula Mantovani Siqueira, que seguiu a carreira do Ministério Público. Eles têm um casal de gêmeos, hoje adolescentes. A menina, segundo ele, já demonstra talento para o direito. 

Nas horas vagas, Poli gosta de uma roda de samba, e de música sertaneja, e às vezes até arrisca soltar a voz. Uma de suas preferidas é Evidências, da dupla Chitãozinho e Xororó, que cantou na posse da ministra Daniela Teixeira, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Outra paixão é o Vasco da Gama, herança de quatro gerações da família. A filha, Roberta, ganhou o nome em homenagem a Roberto Dinamite, craque de seu time do coração.

Além de aliado do presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Júnior, no grupo dos laranjas, Poli é seu grande amigo. Os dois atuaram juntos na gestão da seccional. Hoje candidato a presidente, Poli foi tesoureiro no primeiro mandato de Délio e hoje é secretário-geral da Ordem, licenciado por conta da campanha. 

Poli é reconhecido como um advogado bem-sucedido na área empresarial e tributária, com atuação consultiva em contratos e também no contencioso. Passou uma temporada em São Paulo e fez intercâmbio na adolescência no interior dos Estados Unidos, mas já recusou convites para trabalhar em outra cidade porque tem paixão pela capital. "Tudo o que temos em todos os outros lugares temos de melhor em Brasília", afirma.

Além de advogado, foi professor de graduação e pós-graduação. Está na OAB desde 2008, quando integrou a Comissão de Seleção da seccional. Foi também, entre 2010 e 2012, presidente das Comissões de Direito Tributário e de Ensino Jurídico. Uma de suas propostas é criar um núcleo de assistência para advogados e advogadas superendividados, com assistência psicológica também.

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postado em 14/11/2024 03:00 / atualizado em 14/11/2024 00:00
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