Justiça

Anvisa envia ao STF informações sobre uso emergencial da Sputnik V

Relatório com informações foi pedido pelo ministro Ricardo Lewandowski, que quer mais esclarecimentos sobre o processo de aprovação da vacina pela Anvisa

Nesta foto de arquivo tirada em 10 de setembro de 2020, uma enfermeira se prepara para inocular a voluntária Ilya Dubrovin, 36, com a nova vacina contra o coronavírus da Rússia em testes de pós-registro em uma clínica em Moscou. A vacina russa de coronavírus Sputnik V é 95 por cento eficaz de acordo com uma segunda análise provisória de dados de testes clínicos, disseram seus desenvolvedores em 24 de novembro de 2020. A vacina foi desenvolvida pelo instituto de pesquisa Gamaleya em Moscou em coordenação com o ministério da defesa russo. -  (crédito: Natalia KOLESNIKOVA / AFP)
Nesta foto de arquivo tirada em 10 de setembro de 2020, uma enfermeira se prepara para inocular a voluntária Ilya Dubrovin, 36, com a nova vacina contra o coronavírus da Rússia em testes de pós-registro em uma clínica em Moscou. A vacina russa de coronavírus Sputnik V é 95 por cento eficaz de acordo com uma segunda análise provisória de dados de testes clínicos, disseram seus desenvolvedores em 24 de novembro de 2020. A vacina foi desenvolvida pelo instituto de pesquisa Gamaleya em Moscou em coordenação com o ministério da defesa russo. - (crédito: Natalia KOLESNIKOVA / AFP)
postado em 26/01/2021 07:31 / atualizado em 01/02/2024 11:06

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entregou nesta segunda-feira (25/1) as informações solicitadas pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o pedido de uso emergencial da Sputnik V, vacina contra a covid-19 desenvolvida na Rússia. Na semana passada, o ministro deu prazo de 72 horas para que a agência enviasse esclarecimentos sobre a tramitação do processo. 

A Anvisa diz que aguarda o cumprimento das exigências técnicas pelo laboratório responsável pela produção da vacina no Brasil. A apresentação de documentos e esclarecimentos de "pontos cruciais" são aguardados pelos técnicos. 

"Quanto à autorização para uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Sputnik V, tendo em vista a insuficiência e a incompletude de dados relevantes à análise do pleito, trata-se de solicitação que foi inviabilizada neste momento uma vez que a Anvisa constatou a inadmissibilidade dos documentos apresentados pelo interessado, conforme anteriormente exposto", diz o documento. 

O pedido de informações foi motivado por um pedido do governo da Bahia, que quer autorização do STF para importar e distribuir vacinas mesmo antes da aprovação da Anvisa, desde que os imunizantes já tenham aval de autoridade sanitária estrangeira ou da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A Sputnik V já foi aprovada e está sendo utilizada em países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, argumentou o governo da Bahia. 

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