
O Sindicato dos Técnicos em Espetáculos de Diversões do Rio de Janeiro (Sated-RJ) denunciou a produção da novela Beleza Fatal, exibida pelo streaming MAX e produzida pela Coração da Selva, por supostas irregularidades trabalhistas. Segundo a entidade, a produção não estaria cumprindo a legislação ao incluir atores sem registro profissional e firmar contratos sem a devida homologação.
De acordo com a jornalista Fábia Oliveira, alguns profissionais teriam sido pressionados a abrir mão de direitos autorais e conexos, que são irrenunciáveis por lei. A novela estreou no final do mês passado e já enfrenta polêmicas envolvendo as condições de trabalho dos artistas e técnicos envolvidos.
O presidente da entidade, Hugo Gross, se posicionou: “Não podemos permitir que direitos conquistados sejam ignorados. A legalidade dos contratos e o devido registro profissional são garantias fundamentais para os artistas”, declarou.
Em resposta, a produtora e a plataforma negaram as acusações e defenderam a legalidade dos contratos firmados. “As empresas reiteram que as acusações feitas pelo sindicato são improcedentes. Todas as exigências legais foram cumpridas ao longo da produção”, afirmaram em nota oficial.
Além disso, a produtora destacou que as gravações ocorreram em São Paulo, onde a empresa está atualmente sediada, e garantiu que todas as medidas foram tomadas em conformidade com o sindicato competente.