Carla Zambelli perdeu a ação judicial que movia contra a TV Globo e os jornalistas Andréia Sadi, Octavio Guedes, Marcelo Lins e Daniel Rocha. A deputada federal havia acionado à Justiça logo após o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva fazer graves acusações contra ela.
A informação foi divulgada pelo jornalista Gabriel Vaquer. No entanto, o recurso em questão foi julgado no início de novembro de 2024, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que negou o pedido de Zambelli. A decisão não cabe recurso e o caso foi arquivado.
No entanto, tudo começou quando o delegado acusou Zambelli de apoiar atividades ilegais na Amazônia. Saraiva utilizou os termos "bandida" e "marginal" para se referir a deputada. A entrevista concedida no estúdio da GloboNews foi o que motivou Carla a pedir que os jornalistas fossem responsabilizados.
Contudo, Zambelli não foi a única que o delegado acusou de apoiar o garimpo ilegal, ele também listou Zequinha Marinho (Podemos-PA), Telmário Mota (Solidariedade-RR), Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Jorginho Mello (PL-SC).
Na época, Alexandre Saraiva pontuou: "Eu, que fui a tantas audiências criminais, com advogados e criminosos sentados à minha frente, nunca fui tão desrespeitado pelos criminosos presos, como naquele dia lá na Câmara. Ela [Zambelli] foi defender o madeireiro junto com o Ricardo Salles". A deputada esperava que os apresentadores a defendessem das falas proferidas pelo delegado. Mas a Justiça entendeu que cabe a liberdade de imprensa do jornalista apenas fazer perguntas, não sendo possível adivinhar o que o entrevistado irá dizer.