PRISÃO!

MP pede prisão de portuguesa acusada de racismo contra filhos de Bruno Gagliasso

Acusação frisou que foram fatos "muito graves contra crianças especialmente frágeis e indefesas"

Ministério Público pede prisão de mulher acusada de racismo  -  (crédito: Reprodução Instagram )
Ministério Público pede prisão de mulher acusada de racismo - (crédito: Reprodução Instagram )

O Ministério Público (MP) pediu, na última quarta-feira (6), a prisão de Adélia Barros, acusada de racismo contra os filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. A mulher teria chamado as crianças, Titi e Blessed de "pretos de merda! Imundos".

Vale ressaltar que, o caso aconteceu em 2022, na esplanada de um restaurante na Costa de Caparica, em Almada. E, além das crianças, um grupo de turistas angolanos também foi alvo das ofensas. Devido aos crimes de injúrias graves e difamação, a procuradora Marta Morgano defendeu a pena de prisão para a portuguesa. 

Entretanto, o Ministério Público considerou que, a pena de prisão deveria ser suspensa, salientando que o alvo de repreensão - Adélia - fosse sujeita a tratamento contra o alcoolismo. Na acusação, a procuradora frisou que foram fatos "muito graves contra crianças especialmente frágeis e indefesas".

Além disso, ela pontuou que "num primeiro momento as vítimas se encontravam sozinhas e posteriormente viram-se a ser ofendidas perante várias pessoas". E mesmo sendo repreendida por inúmeras testemunhas que estavam no local, Adélia Barros "manteve sua conduta, não se retratando". 

O que diz o advogado de Ewbank e Gagliasso

O advogado Rui Patrício, que representa o casal brasileiro, disse que o ato racista das ofensas precisa ser considerado na punição, “revestindo especial gravidade o caráter racista, discriminatório e xenófobo das ofensas”. O advogado salientou ainda que “a ordem jurídica não pode ficar indiferente a este tipo de conduta e que a sociedade não compreenderia uma decisão que não fosse de condenação”.

O que diz a defesa de Adélia 

Contudo, a defesa de Adélia, o advogado João José Brito, justificou ao tribunal que o seu comportamento foi devido ao fato de ser alcoólica e que uma vez bêbada se torna uma pessoa agressiva. Ele ainda frisou que, no dia do ocorrido ela tinha bebido ao todo sete caipirinhas e um gin. Ele defendeu uma pena atenuada e suspensa, dizendo que a defesa aceita, em qualquer caso, o internamento para tratar o alcoolismo. 


postado em 08/11/2024 10:51 / atualizado em 08/11/2024 14:17
x