Cíntia Chagas marcou presença em uma delegacia de São Paulo, nesta quarta-feira (23), para prestar depoimento na investigação onde acusa o ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove, de violência doméstica e psicológica. Além delas, outras testemunhas também foram ouvidas pela polícia.
No entanto, enquanto a influenciadora estava prestando depoimento, a advogada dela, Gabriela Manssur declarou, em entrevista a uma repórter do Portal Leo Dias: "As investigações estão em andamento. Estamos ouvindo as testemunhas que comprovam os fatos narrados por Cíntia. O processo segue em segredo de Justiça, e todos os ataques veiculados na imprensa, bem como o apoio a Cíntia, são extra-autos e nada têm a ver com o processo".
Contudo, a defesa de Cíntia ainda acrescentou: "Tudo o que está sendo divulgado não retira, a meu ver, o direito de Cíntia nem a responsabilidade da pessoa que está sendo investigada". "A defesa deve ser processual. A nossa defesa dos direitos de Cíntia é técnica, ética e voltada para a proteção de uma mulher em situação de violência, que recorreu à Justiça, buscou auxílio na delegacia e está sendo acolhida e protegida tanto pela Justiça quanto por mim, que sou sua advogada, e por todas as mulheres brasileiras que já sofreram violência e sabem o que é estar na pele de uma mulher nessa situação".
Além disso, Gabriela Manssur disse: "A Lei Maria da Penha é para todas as mulheres em situação de violência. É uma luta de longa data, uma conquista para as mulheres brasileiras. Muitas mulheres estão articuladas há muito tempo, incluindo promotoras de Justiça, juízas, advogadas, assistentes sociais, psicólogas, médicas e outras mulheres de todo o Brasil que lutam pelos direitos das mulheres, independentemente de ideologia política, religião, idade, cor, origem ou classe social".
Por fim, a advogada de Cíntia Chagas pontuou: "A lei é para todas, e a Justiça também deve ser. Nenhuma mulher gosta de sofrer violência, nenhuma mulher merece sofrer violência, e nada justifica essa violência. Qualquer ato que ultrapasse o consentimento da mulher deve ser investigado e processado, pois é um crime de violência contra a mulher, e exigimos punição rigorosa e proporcional aos danos causados".
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