No dia 22 de outubro, Geisy Arruda celebra 15 anos de um episódio que marcou sua vida e a sociedade brasileira. O vestido rosa, que a tornou um símbolo de resistência e superação, será o centro das atenções numa festa dedicada a essa trajetória. A comemoração contará com um bolo e uma variedade de doces e salgados, todos em tons de rosa, repletos de significados e memórias.
Ao relembrar os eventos de sua juventude, Geisy reflete sobre o impacto que essa história ainda tem em sua vida. Ela menciona a mágoa que carrega e a terapia que tem ajudado a lidar com seus sentimentos. "Graças a Deus, não encontrei aquelas pessoas que me fizeram mal. Perdoá-las é uma coisa; conviver com elas, outra bem diferente. O que aconteceu foi doloroso, mas eu não mudaria nada em minha atitude", afirma.
Geisy, que sempre foi autêntica e fiel a seu estilo, defende a importância de não se adaptar para agradar os outros. "Se a minha personalidade incomoda alguém, o problema é deles", diz, ressaltando que mulheres hoje têm mais voz e proteção contra assédios e injustiças, embora ainda enfrentam desafios como o machismo estrutural.
A história do vestido rosa, embora carregue um peso simbólico, não é a definição da vida de Geisy. "O vestido é só um vestido. Minha força e superação são o que realmente importam. Eu não gosto quando as pessoas creditam tudo ao vestido, como se eu não tivesse lutado", desabafa. Para ela, o vestido representa um marco, mas sua trajetória é muito mais rica e complexa do que uma peça de roupa.
Geisy acredita que transformar dor em sucesso é uma questão de oportunismo. "Aproveitei as oportunidades que surgiram e transformei uma situação negativa em aprendizado e crescimento", revela. Hoje, ela é uma influenciadora com uma carreira sólida, explorando nichos pouco trabalhados e se destacando no mercado de conteúdo adulto.
A festa de 15 anos do vestido rosa não é apenas uma celebração de um evento passado, mas um tributo à força, resiliência e evolução de Geisy Arruda. Ela continua a inspirar muitas mulheres a se erguerem diante das adversidades e a reivindicarem seus espaços na sociedade.
Foto: Cauê Garcia | CG Comunicação (divulgação)