Gusttavo Lima quebrou o silêncio e decidiu se pronunciar pela primeira vez, nesta segunda-feira (30), desde que teve seu pedido de prisão preventiva decretado pela Justiça. O cantor foi alvo de uma operação contra lavagem de dinheiro e jogos de apostas on-line. A mesma que levou à prisão de Deolane Bezerra.
Durante uma live no Instagram, o sertanejo afirmou: "Fui surpreendido por tantas mentiras, tantas suposições, tantas fake news". Em seguida, Gusttavo afirmou que não é sócio da empresa investigada: "Não sou dono da vai de bet. Fiz um contrato de publicidade, onde em uma possível venda da marca, eu teria 25%."
Logo depois, ele acrescentou: "Jamais trocaria minha paz e honestidade por nenhum dinheiro do mundo. Estou abrindo meu coração a todos meus fãs. É para quem preciso prestar contas e a quem eu devo satisfação. Eu nem sei porque estou passando por isso. Isso, para mim, é assassinato de reputação, é isso que eu estou sentindo".
No entanto, sobre a acusação de que teria ajudado os donos da "Vai de Bet" a fugir do país, Gusttavo disse: "A gente viajou no dia 1º e a Operação foi no dia 4. Ninguém sabia disso, pegou todo mundo de surpresa. A gente desenrolou o que tinha que desenrolar e os proprietários da Vai de Bet seguiram viagem e a gente seguiu para outro caminho. Eu conheci a Aislla e o André em 2022 e o nosso relacionamento é de muito profissionalismo, o meu contato com eles é cem por cento profissional".
Por fim, sobre ter fugido do país para evitar a prisão, o cantor declarou: "Jamais vou fugir das minhas responsabilidades. Quando tudo isso pegou a gente de surpresa, falei para a Andressa: 'vamos para os Estados Unidos'. Eu preciso proteger você e os meus filhos. Estou nos Estados Unidos trabalhando e tenho shows nos próximos dias aqui, ninguém fugiu aqui, não. Foragido do quê, eu não sou bandido".
Saiba Mais
Gusttavo Lima se pronunciou pela primeira vez, após reportagem exibida no Fantástico deste domingo (29) sobre a investigação da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro feito por plataformas de jogos on-line, as chamadas “bets”. De acordo com a matéria, a prisão do cantor – que aparece como um dos investigados -, foi determinada no dia 16 de setembro, com base na teoria que o artista teria ajudado dois foragidos da Justiça.
Em live compartilhada nas redes sociais, o cantor falou sobre as acusações. "Fui surpreendido por tantas mentiras, tantas suposições, tantas fake news, e falei: ‘Não é possível que eu tenha feito algo errado’. Por um lado estou muito tranquilo, de verdade, pois acredito na Justiça do Brasil, de Pernambuco, e tenho certeza que isso vai acabar o mais rápido possível", disse ele, nesta segunda-feira (30).
"Jamais trocaria minha paz e honestidade por nenhum dinheiro do mundo. Estou abrindo meu coração a todos meus fãs. É para quem preciso prestar contas e a quem eu devo satisfação", continuou.
"Eu nem sei porque estou passando por isso. Isso, para mim, é assassinato de reputação, é isso que eu estou sentindo."
Durante a live, em que o cantor conversou com seu advogado, Claudio Bessas, Gusttavo também deu a sua versão sobre a viagem à Grécia, em que teria supostamente ajudado dois foragidos da Justiça, André Rocha Neto e Aislla Rocha. O casal é investigado pela Operação Integration e teve sua prisão decretada no Brasil.
"Trabalhei o ano todo para juntar dinheiro e fazer essa viagem. Eu já tinha essa ideia de ir para a Grécia e gravar o terceiro 'Embaixador Acústico' lá. Foi uma viagem programada, gravei 20 músicas que estão sendo lançadas", disse ele.
"A gente viajou no dia 1º e a Operação foi no dia 4. Ninguém sabia disso, pegou todo mundo de surpresa. A gente desenrolou o que tinha que desenrolar e os proprietários da Vai de Bet [André Rocha Neto e Aislla Rocha] seguiram viagem e a gente seguiu para outro caminho", afirmou Gusttavo.
E complementou: "Eu conhecei a Aislla e o Andre em 2022 e o nosso relacionamento é de muito profissionalismo, o meu contato com eles é cem por cento profissional."
Ida para os Estados Unidos
O artista, que está em Miami com a mulher, Andressa Suita, e os filhos, também comentou a ida para o exterior e negou estar fugindo da Justiça.
"Jamais vou fugir das minhas responsabilidades. Quando tudo isso pegou a gente de surpresa, falei para a Andressa: 'vamos para os Estados Unidos'. Eu preciso proteger você e os meus filhos. Estou nos Estados Unidos trabalhando e tenho shows nos próximos dias aqui, ninguém fugiu aqui, não. Foragido do quê, eu não sou bandido".
Gusttavo também lamentou o impacto em sua imagem. "Os prejuízos disso aí são gigantescos. Trabalho desde os dez anos de idade e sempre fui apaixonado por música. Toda a minha fortuna eu devo a Deus e aos meus fãs, que me deram a oportunidade de aproveitar tudo isso e abraçar a minha família. São 25 anos trabalhando. Tudo que conquistei foi da minha garganta, através do meu talento. Perdi a minha irmã em 2012 e não tive condição de ir no velório da minha irmã porque estava na Europa fazendo divulgação. Se hoje eu tenho o meu patrimônio, é justo."
Por último, o cantor declarou estar com a consciência tranquila, e à disposição da Justiça.
"Fui pego de surpresa, mas, por dentro, estou supertranquilo. Meu coração está tranquilo, à disposição da Justiça, apesar de achar tudo isso uma loucura. É tudo uma grande distorção. Quero assegurar todos os meus fãs que nunca na minha vida negociei e compactuei com qualquer coisa errada ou que infrinja as leis brasileiras", afirmou.
"Eu tenho certeza que a gente vai sair de tudo isso com a cabeça limpa. Sou réu primário, nunca fui preso, nunca bati em ninguém".
Operação Integration
Gusttavo Lima teve sua prisão decretada no dia 16 de setembro, por ter supostamente ajudado dois foragidos da Justiça, André Rocha Neto e Aislla Rocha. O casal é investigado pela Operação Integration e teve sua prisão decretada no Brasil.
É que o cantor esteve no início do mês na Grécia gravando músicas para um novo projeto, e também para comemorar seu aniversário de 35 anos. Ele reuniu amigos e personalidades em um iate luxuoso, no qual estavam também o casal de foragidos. Foi essa suposta ajuda que motivou a decretação da prisão de Gusttavo Lima. A decisão caiu, em segunda instância, menos de 24 horas depois.
André Rocha Neto e Aislla Rocha retornaram ao Brasil no dia 27 de setembro, depois que suas prisões foram revogadas, e se apresentaram na 12ª Vara Criminal de Pernambuco para cumprir medidas cautelares.
Após a revogação de sua prisão, Gusttavo Lima voltou ao Brasil – ele estava nos Estados Unidos com a família -, e fez duas apresentações no Pará.
O cantor é ainda um dos indiciados pela Polícia Civil de Pernambuco, por suspeita de cometer os crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa. A defesa de Gusttavo nega.
A operação da Polícia Civil de Pernambuco - tem ao todo 53 alvos em seis estados brasileiros - são bicheiros, empresários, a influenciadora digital Deolane Bezerra e Gusttavo Lima.
A defesa do cantor disse ainda que Gusttavo Lima esteve junto com André Rocha Lima em alguns eventos, em decorrência da relação comercial, e que ele e sua mulher deixaram o navio no dia da operação, e por isso o canto voltou ao Brasil sem eles.
Sobre o indiciamento do cantor, os advogados disseram que o envio de dinheiro para empresas de Gusttavo Lima, mediante contratos assinados - não constitui nenhum ilícito.
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