Entre os dias 24 e 28 de setembro, a Praça da Bíblia, em Ceilândia, será palco do Festival de Música Negra do Distrito Federal, evento que busca fortalecer o protagonismo da cultura negra, suas expressões artísticas, sobretudo da música. Organizado pela Associação Brasiliense de Promoção à Cultura, Diversidade e Formação (ABCDF), com apoio do Ministério da Igualdade Racial e do Governo Federal, o festival promete reunir mais de 5 mil pessoas em cinco dias de programação diversa, voltada para todas as idades.
O evento é mais que um festival — é um espaço para refletir, celebrar e empoderar a cultura negra. A programação foi pensada para aproximar a sociedade de suas raízes africanas por meio de diversas manifestações culturais, como teatro, literatura, gastronomia, economia criativa, com destaque para a música.
O projeto reunirá uma seleção especial de artistas que representam a força e diversidade da música negra no Brasil. Entre os confirmados, destacam-se nomes como Guind’Art 121, originário de Planaltina, no Distrito Federal, é uma expressão autêntica do rap e hip hop brasileiros. Iniciando sua trajetória em 1994 pela Gravadora Discovery G1, o grupo destaca-se por suas letras que instigam as pessoas a escolherem seus próprios caminhos entre o bem e o mal. Suas composições oferecem uma perspectiva abrangente da sociedade.
Outro grande destaque é a cantora Ellen Oléria, reconhecida nacionalmente por sua voz potente e seu trabalho voltado para a valorização da cultura negra. O evento também contará com o encontro dos principais sambas de rua do DF e a presença do projeto “Quintal do Pagodinho”, que reúne amigos e compositores que cantam no quintal do Zeca no Rio de Janeiro, sobe o comando dos cantores Dunga (Vila Isabel), Alamir Kintal, Juninho Timbau e Brasil do Quintal.
Além dos shows e performances que irão embalar as noites da Ceilândia, o público poderá desfrutar de uma praça gastronômica que valoriza a culinária do Cerrado e da cultura afro-brasileira. Os visitantes também poderão participar de oficinas de tranças, danças afro e charme, além de curtir a Área Gamer e o espaço dedicado às crianças na Área Kids — o festival é para toda a família.
Para os jovens e estudantes, o festival terá a Visitação Escolar, um projeto especial que inclui visitas guiadas pela exposição: Expoentes da Música Negra no Brasil – de Pixinguinha aos dias atuais, conectando as novas gerações com a história e a criatividade da cultura musical negra.