Durante participação no podcast da Macrobaby, Evelyn detalha as lutas e desafios que enfrentou, destacando a importância do programa de ovodoação compartilhada que possibilitou a realização de seu sonho.
“Depois do casamento, queria muito engravidar, a gente tentava e nada de conseguir. Quando finalmente consegui engravidar, era outra gravidez ectópica. Fiquei arrasada, muito triste mesmo. Daí veio a notícia do médico: eu só poderia engravidar com a fertilização in vitro. Na época, não tínhamos dinheiro, então entrei em um programa de ovodoação compartilhada,” compartilha Evelyn.
O programa de ovodoação compartilhada foi uma luz no fim do túnel para Evelyn. “É um programa super legal que ajuda pessoas que não têm condições financeiras. Você se cadastra em uma clínica e uma pessoa com condições paga o seu tratamento, em troca de metade dos seus óvulos. É um processo muito caro, e nem todas as famílias que têm condições financeiras têm acesso aos medicamentos necessários. Além disso, envolve a questão da idade: na época que fiz o tratamento, o médico já sugeriu que eu congelasse os óvulos para não precisar passar por outro ciclo de hormônios, que é muito perigoso,” explica ela.
Após anos de tentativas e quatro perdas dolorosas, Evelyn finalmente encontrou um caminho viável através do tratamento de fertilização in vitro. “Depois de todo esse processo, e de uns 8 anos tentando engravidar, tive 4 perdas no total. Quando finalmente tive condições de fazer o tratamento de congelamento, o médico me orientou a fazê-lo, e eu congelei os embriões. Congelei com 32 anos, no total 8 embriões, e tenho 6 congelados até hoje. É um processo muito difícil e doloroso, mas no final deu tudo certo!”
Evelyn Regly espera que sua história inspire e ofereça esperança a outras mulheres que enfrentam desafios similares na jornada para a maternidade. Ela continua a compartilhar sua experiência com seu público, oferecendo apoio e informação sobre os recursos disponíveis para tratamentos de fertilidade.
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