Yuran Tinta e a influenciadora Nicoly França compartilham suas experiências interculturais nas redes sociais, agora também sobre paternidade e maternidade, e preparam a segunda temporada do podcast ‘Isso não é uma DR‘, sobre relações. Além disso, o casal está finalizando um e-book para criadores de conteúdo, que será lançado em breve.
O influenciador adiantou como está a sua expectativa para o nascimento do primogênito que se chamará Lui, nome de origem angolana, que significa “rio” em Umbundu, língua materna de Yuran.
“Estou com muitas expectativas para a chegada do meu filho. Ainda não o conheço pessoalmente, mas já consigo imaginar o rosto dele e poder conversar com ele. Eu sempre tive vontade de ser pai”, disse.
Tinta relembrou a sua relação com a família e compartilhou que a vontade de ser pai surgiu desse lugar e revelou que espera reviver com o seu filho esses momentos.
“Eu cresci em um lar de bastante amor e afeto onde pessoas como minha Mãe, Pai, avós e tios me deram bastante segurança para ser o que eu quisesse. Então de alguma forma essa vontade veio disso, eu sempre sonhei em poder reproduzir isso com meu filho e a vontade veio pela forma que fui criado. Então chegou esse momento de poder trocar isso com o LUI”, afirmou.
Yuran também elencou um ensinamento que será um dos primeiros a repassar ao seu filho e afirmou que segue aprendendo com os seus pais.
“Aprendi e aprendo muitas coisas com meus pais, uma delas é que tudo acontece no tempo que o universo, Nzambi, permitir, tem uma coisa que os pais africanos ensinam, que é ter paciência sobretudo. Então penso em ensinar isso para ele”, disse.
O influenciador também contou como planeja educar seu filho nesse mix cultural do Brasil e Angola. Ele revelou que trará para a educação do seu filho o conhecimento sobre as suas raízes para não só conhecer a história que também é dele, mas para também ter referências.
“Vou fazer o possível para o Lui conhecer minhas raízes para que ele se lembre sempre de onde eu vim e que ele faz parte disso. E também para que ele tenha referências parecidas comigo e com ele, e levá-lo para Angola para que ele se enxergue e possa ser o que quiser. Onde ele possa enxergar aqui e lá em Angola que existem pessoas parecidas com ele. Essa será a forma que visualizo de poder criá-lo, passar minhas referências do que acho certo para conseguir guiá-lo de alguma forma, porque filhos são nossos espelhos”, detalhou.
“Quero que a minha base o ajude a ter bastante prosperidade e a conquistar o que quiser, conforme já diz o seu nome: Lui, que em Umbundu, que é a minha língua materna, significa rio, porque a água tem a leveza e a força de romper barreiras e chegar onde quiser. Será uma dupla e tanto, quero muito ensinar e aprender com ele. Mixando essas duas culturas lindas”, finalizou.