Destaque no pagode, Vitinho vem vivendo um momento muito importante em sua carreira, tendo lançado um single com Ludmilla e se preparando para estrear seu novo álbum, “Amor Clandestino”. Em meio a tanto êxito, o cantor reconhece que existem muitas pressões no cenário, mas garante que não segue o ritmo da indústria para obter sucesso, já que para ele, seu maior propósito como artista é tocar o coração das pessoas.
"Acho que naturalmente existe essa pressão, mas é muito importante não se deixar levar. Com o tempo, a gente vai entendendo qual é a sua persona e qual é o seu personagem dentro do cenário musical. O seu público te segue e escuta sua música pelo motivo que ele se identifica”, explica.
Se reconhecendo como um cantor romântico, o artista busca trazer a sofrência do pagode em seus singles, uma abordagem musical que já foi abraçada pelos seus ouvintes. “Através disso consigo me planejar até na hora da composição, já consigo entender o que a galera está pedindo de mim, porque a gente faz música para o público. A partir do momento que a gente entende o que a galera está esperando, a coisa fica um pouco mais fácil”, diz.
Por outro lado, Vitinho também destaca a importância de manter a sua autenticidade para obter sucesso na carreira. “Temos artistas como referência, mas não adianta querer fazer a mesma coisa, porque não existe fórmula para o sucesso. Isso é uma coisa que desde cedo eu já entendi. A música tem que passar a sua verdade”, afirmou.
Para o pagodeiro, não se apegar nas pressões foi e tem sido uma decisão fundamental em sua carreira. Na visão do artista, expressar suas verdades é a única maneira de se conectar com as pessoas. “Eu sou um cantor romântico, de sofrência e é isso que as pessoas estão esperando de mim. Já até tive experiências de gravar uma música com um pouco mais de ousadia, mas não andou, a resposta não foi maneira. Essa parada de não se preocupar com sucesso me ajuda bastante a não tomar decisões erradas. Acredito que quando você se deixa levar, perde sua própria identidade”, declarou.