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Polícia pede quebra do sigilo telefônico da travesti que expôs André Valadão

Após ser denunciada e se negar prestar depoimento, Talita Oliveira passa agora a responder também por perseguição, além de difamação e injúria

Talita Oliveira, a travesti que afirmou ter feito programa com André Valadão, há 20 anos, está sendo investigada pela polícia e passará a responder pelo crime de stalking (perseguição). Após se negar a prestar depoimento no inquérito que tramita na Polícia Civil de São Paulo, a Justiça determinou que as acusações de difamação e injúria fossem alteradas e acrescidas ao delito.

Além disso, as autoridades solicitaram a quebra do sigilo telemático [telefônicos e de unternet], com a "necessidade da prova a ser obtida através de interceptação e infração penal investigada, punida com reclusão". O processo corre agora na vara criminal. A decisão aconteceu depois de Talita ter feito ameaças e proferido xingamentos nas redes sociais da Igreja da Lagoinha, congregação liderada pelo pastor.

Caso Talita Oliveira seja condenada, poderá pegar de seis meses a dois anos de detenção e multa. A ré se encontra em Dijon, na França, e por conta disso, um pedido de cooperação internacional foi solicitado.

"Estamos buscando o justo! Ela vai pagar na Justiça todas as mentiras que falou a meu respeito. As declarações são tão falsas, que ela se recusou a confirmar o que espalhou na internet. Trago minha consciência intacta, limpa. Estou certo de que ela não vai sair impune", destacou André Valadão, que também registrou queixa-crime na Europa, em 1º de setembro.

Entenda o caso

Talita Oliveira se recusou a prestar esclarecimentos sobre as declarações dadas em suas redes sociais. O depoimento estava marcado para o dia 25 de setembro. Ela foi notificada pelo escrivão da polícia através do WhatsApp, mas informou que não iria se apresentar às autoridades.

Em um áudio com a negativa, Talita ainda proferiu novas frases difamatórias e de injúria contra o pastor da Igreja da Lagoinha. Em julho deste ano, Talita usou suas redes sociais para caluniar o representante religioso, usando palavras de baixo calão e termos pejorativos, garantindo que tinha sido contratada por ele para fazer programa em duas ocasiões distintas, porém sem nenhuma prova de tal afirmação.

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