Maternidade

Juliette estipula meta para engravidar e cita inseminação e adoção

Cantora revela planos para ter filhos com ou sem um parceiro

A cantora e ex-BBB, Juliette, de 33 anos, revelou em recente entrevista ao canal Mãe É Mãe, da jornalista Evelyn Moraes, que não se importa em ser mãe solo. A artista afirmou que, caso não esteja em um relacionamento até os 35 anos, vai congelar óvulos. A cantora também não descarta adotar um filho.

“Estou com 33 anos. Se daqui para os 35, 36 anos, eu quiser - já estou com uma médica especialista nisso (congelamento de óvulos), Dra. Sônia - se eu não tiver um parceiro, vou congelar (óvulos), inseminar ou adotar. Também cogito isso. Eu vou concretizar, naturalmente, artificialmente ou na adoção”, disse Juliette.

A campeã do BBB21 revelou, ainda, que sua família não segue os padrões sociais, com uma estrutura organizada e regras estabelecidas. Ela fala com orgulho sobre a criação que teve com base na força e perseverança da mãe, Fátima Freire.

“Olhando pelos padrões sociais, a minha família é zero organizada. Não teve receita, regra, foi tudo ali muito natural, foi acontecendo como dava, aos trancos e barrancos. Minha mãe tem um déficit intelectual, ela foi mãe do jeito dela. Ela me mostrava com exemplos. Não havia doutrina, planejamento. Ela é exemplo de força e perseverança”, frisa.

Preconceito

Juliette contou também sobre preconceito que a mãe enfrentou. “Ela era muito silenciada. Era privada de algumas situações. Nas reuniões da escola, ela não tinha voz, ela não me ensinava as tarefas. Foi uma luta”, disse a cantora, que afirmou que a mãe não tinha a dimensão do problema.

Ela lembra como foi difícil lidar com os estigmas. “Ela não entendia. Eu lutava contra isso. Quando eu era criança, tentava encaixar minha mãe num modelo ideal. Eu demorei pra entender que minha mãe era atípica. Eu precisava entender que a nossa relação era diferente. Passei a olhar pra ela com mais generosidade e afeto. E a minha admiração só aumentou”.

Juliette mostrou para o Brasil sua personalidade forte e a mulher batalhadora que não leva desaforo pra casa na 21ª edição do Big Brother Brasil. Como mãe, ela acredita que não será diferente. “Eu tenho sete sobrinhos. Sou a mãe da parte chata. Eu sou muito neurótica e metódica. Fico na cobrança. Acabo sendo durona demais. Eu tenho medo de acabar sendo esta mãe para o meu filho”, assume.

Padrões x maternidade

Apesar de ainda não ter sofrido com a pressão de um corpo “ideal” pós-maternidade, Juliette tem noção da dificuldade que o maternar carrega sobre autoestima e preocupação com a aparência. Exemplo de empoderamento para muitas mulheres, a artista deixou um conselho:

“Sei o quanto a sociedade é cruel com os corpos femininos e toda nossa existência. Imagino que seja muito difícil para uma mãe, além de todos os desafios da maternidade, lidar com estas cobranças do feminino, do corpo. Eu procuro fortalecer a minha autoestima em outras coisas, porque eu sei que este terreno de corpo é vulnerável. O conselho que eu dou é que nós somos muito fortes e precisamos fortalecer as coisas que realmente importam, o quanto nós somos inteligentes”, completou.

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