O caso envolvendo o homicídio da cantora gospel Sara Mariano acaba de ganhar um novo desdobramento. Segundo o portal Uol, a Polícia Civil da Bahia pediu a prisão do viúvo da artista, Ederlan Mariano pela morte de Sara. O viúvo, com quem a vítima estava casada há 13 anos e tem uma filha de 11 anos, foi o responsável pelo reconhecimento do corpo carbonizado da cantora, que foi encontrado nesta sexta-feira (27), no município Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.
De acordo com a publicação, o pedido de prisão de Ederlan feito pela pela 25ª Delegacia de Polícia Civil do município de Dias D'Ávila consta no TJBA (Tribunal de Justiça do Estado da Bahia). No entanto, quando procurada para saber se a prisão já foi realizada, a Polícia Civil ainda não retornou o contato à reportagem.
A irmã de Sara Mariano, Soraya, chegou a acusar o cunhado pela morte da cantora. Em entrevista à TV Bahia, afiliada da Globo no estado, ela contou que na última segunda-feira (25), a cantora ligou para a mãe dizendo que tinha algo muito sério para contar, mas acabou não revelando o que era. Já em uma transmissão ao vivo no Instagram Alô Juca, Soraya disse que não tira da cabeça que Ederlan e mais uma pessoa estariam diretamente ligados ao crime.
No local em que o corpo de Sara Mariano foi encontrado carbonizado, um chinelo que seria da cantora foi encontrado, o que teria facilitado o reconhecimento do marido. Contudo, a confirmação de que o corpo é mesmo da cantora só será oficial após a realização de exames do Departamento de Polícia Técnica.
Desaparecimento
Sara Mariano estava desaparecida desde a última terça-feira (24), após ter saído de casa para ir à igreja e não retornar mais. A cantora era muito querida nas redes sociais, onde colecionava mais de 60 mil fãs quando desapareceu. Nas plataformas, ela compartilhava suas participações em cultos da igreja, um pouco de seu trabalho com a música, além de fotos e vídeos referentes à sua vida pessoal.
Versão do marido
Ederlan Mariano reistrou ontem um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da esposa, antes mesmo de descobrir que ela estava morta. Em seu depoimento, ele disse não saber o nome da igreja que sua companheira havia ido quando saiu de casa. Ele também contou que Sara não recebia formalmente por suas participações nos cultos, apenas doações vindas de ofertas voluntárias.
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