Música

Lia Clark sobre novo álbum de funk: "Quis resgatar as minhas origens"

Projeto conta com participações de Pabllo Vittar, Pocah, Valesca Popozuda e mais artistas

A produção, que marca uma nova fase na carreira de Lia, já está disponível em todas as plataformas digitais -  (crédito: Divulgação)
A produção, que marca uma nova fase na carreira de Lia, já está disponível em todas as plataformas digitais - (crédito: Divulgação)
postado em 27/10/2023 14:53

A cantora Lia Clark, uma das maiores vozes da cena drag no Brasil, se prepara para lançar seu mais novo álbum, intitulado "Lia Clark: The Album". A produção, que marca uma nova fase na carreira da artista, já está disponível em todas as plataformas digitais.

Segundo Lia, esse projeto não apenas representa uma continuação do seu último trabalho, mas também traz uma celebração das suas origens. "Desde que eu idealizei esse álbum, que ele se projetou na minha cabeça, eu quis resgatar as minhas origens, me entender mais, dirigir tudo como queria e ir bem onde me encontrei como artista, que foi o começo da minha carreira sendo uma drag que faz funk", afirma a cantora à coluna Mariana Morais.

Lia conta que buscou firmar todo esse conceito na tracklist, na sonoridade e, principalmente, nas participações especiais. "Todas essas pessoas que estão no álbum transitam ou transitaram no funk de alguma forma. Eu sempre pensei que se eu quero me firmar como a drag do funk, então tenho que estar do lado das maiores. Da cena drag, a Pabllo Vittar é a mais mais, do funk, Valesca Popozuda e Tati Quebra Barraco são rainhas, ninguém acima delas. Sem falar de MC Naninha, a Pocah, S4tan, Will DF, Hitmaker, TH4I, são pessoas que vivenciam o funk e estão comigo nesse projeto. Tudo fez muito sentido", contou.

Para a artista, não só o novo álbum, mas toda sua carreira e o crescimento que veio tendo durante todos esses anos, contribuíram e seguem contribuindo para o movimento de empoderamento e inclusão no cenário musical.

"Eu tenho certeza que as pessoas me olham e outros artistas sentem mais vontade, mais coragem e sabem que é possível. Quando eu comecei a ser drag funkeira, fazer música, tínhamos muitos sonhos, mas não tinha tanta representatividade, principalmente no meio musical. Arrisco a dizer que não tinha nenhuma. Eu acho que de alguma forma a gente está inspirando e contribuindo para próxima geração vir perigosa", declara.

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