Zezé Di Camargo e Graciele Lacerda já estão há alguns meses tentando engravidar através de uma Fertilização In Vitro (FIV). Contudo, as tentativas, até agora, não deram certo. O casal, inclusive, trabalha a possibilidade de adotar uma criança, diante da ausência do tão sonhado resultado positivo. Mas, o caso de Zezé e Graciele é diferente dos demais casais que investem alto na FIV. O motivo? A vasectomia do cantor.
O sertanejo explicou, em conversa com a coluna, explicou detalhadamente com vem sendo feito o procedimento e afirmou que o processo costuma ser bem dolorido. "A gente está na expectativa. Na verdade, eu sou vasectomizado, então ela não engravida por vias normais do casal (relação sexual). Então eles têm que tirar de mim, com uma punção, o esperma. Esse procedimento é feito com uma agulha que injeta (nos testículos), puxa sugando (os espermatozóides), e é bem dolorido, inclusive", confessou o artista.
"E aí eles juntam (os espermas) com os óvulos da mulher, que também são retirados, e transformam em embriões para então colocar no útero da mulher. Então, desse jeito é mais difícil de o embrião sobreviver, mas a gente está na expectativa (do resultado positivo)", completou Zezé Di Camargo.
FIV em homens vasectomizados
No caso de Zezé e Gracielle, trata-se de uma Fertilização In Vitro (FIV) para homens vasectomizados. A escolha deste procedimento foi feita pelo casal após a reversão da vasectomia ser descartada pelos médicos, por conta de alguns fatores como a quantidade de anos que o procedimento foi realizado e idade avançada do paciente.
Contudo, a diferença está no procedimento de coleta dos espermatozóides. Na FIV comum, a coleta é feita através da ejaculação estimulada. Já no caso de Zezé, por conta da vasectomia, a retirada é feita através de punção testicular, um procedimento bem incômodo para o homem, conforme o sertanejo explicou à coluna. Essa técnica é possível pois, mesmo depois da vasectomia, o homem ainda apresenta células reprodutoras no líquido seminal.
Após a coleta, os espermatozoides com mais qualidade são selecionados para que sejam usados na fertilização. Nesse processo, os óvulos da parceira são coletados por meio da indução ovariana e punção para que a fertilização ocorra em laboratório. Após esse passo, o desenvolvimento dos embriões é monitorado e o útero da mulher é preparado para que a transferência ocorra no período ideal desses dois fatores, aumentando as chances de sucesso do tratamento.
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