
A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) divulgou, na madrugada desta sexta-feira (20/2), novas projeções sobre o risco de o asteroide 2024 YR4 atingir a Terra em 2032. Depois de as chances atingirem 3,1% na terça-feira (18/2), a probabilidade de o pedregulho bater no nosso planeta daqui a sete anos, mais especificamente em 22 de dezembro, caiu para 1,5% na quinta (20/2), e, agora, é ainda menor: 0,27%. Ou seja, uma em cada 370 aproximações da rocha.
Os cientistas da Nasa também mudaram o nível na escala de Torino, que mede o risco de impacto em consideração com a força de energia liberada em caso de impacto em um cenário de até 100 anos no futuro. Agora, o asteroide 2024 YR4 é classificado como 1.
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Na escala de Torino, o nível 0 é para asteroides que não apresentam risco, não têm chances significativas de impacto ou não são grandes o suficiente para atravessar as camadas da atmosfera. Já o nível 10 é caracterizado por asteroides de colisão certa e de potencial de destruição a nível global, podendo colocar a humanidade em risco.
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Se atingir a Terra em 2032, o que se mostra cada vez menos provável, a área de possível impacto ainda é bem ampla. Vai da América do Sul (com chance maior para Equador, Colômbia e Venezuela), passando pelo Oceano Atlântico, até a África, Iêmen, Omã, Índia e Bangladesh. Os cientistas também alertam que não há motivo para pânico, afinal ainda são necessárias muitas observações. Nem o tamanho do asteroide se sabe ao certo, seria algo com um diâmetro entre 40m e 90m, com altura estimada de um prédio de 18 andares.