"O primeiro passo é interromper o desmatamento com legislação, fiscalização, prevenção e educação para viabilizar um resultado melhor na recuperação de áreas degradadas. É uma mudança de paradigma: compreender que a floresta é muito mais benéfica à sociedade quando está de pé. As perdas econômicas agregadas a esses processos degradantes à natureza, tanto com os eventos extremos como na saúde das pessoas, são muito maiores, se comparados com o lucro a curto prazo concentrado a certos grupos. Em uma visão estratégica de curto, médio e longo prazo, a defesa dos biomas e das florestas em pé, seguida pela regeneração de áreas degradadas cumpre um papel da maior importância. Estudos como esse reforçam a ideia de que a natureza tem a capacidade de se regenerar, principalmente se a exploração econômica irresponsável for interrompida."
Thiago Ávila, ambientalista
e ativista social