MEDICINA

Novo exame de sangue promete revolucionar diagnóstico de ataques cardíacos

O testo de sangue permite identificar o ataque cardíaco em estágios muito iniciais, quando a intervenção médica é mais eficaz

Os pesquisadores acreditam que a tecnologia pode ser adaptada para uso em campo por equipes de resgate ou até mesmo em casa -  (crédito: Rawpixel.com/Freepik)
Os pesquisadores acreditam que a tecnologia pode ser adaptada para uso em campo por equipes de resgate ou até mesmo em casa - (crédito: Rawpixel.com/Freepik)

Cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, desenvolveram um teste de sangue capaz de detectar ataques cardíacos em apenas cinco minutos. A nova tecnologia promete revolucionar o diagnóstico, que atualmente pode levar horas.

O teste utiliza um chip com uma superfície nanostructurada que analisa o sangue e detecta biomarcadores de ataque cardíaco em segundos. A inovação permite identificar a condição em estágios muito iniciais, quando a intervenção médica é mais eficaz.

"Nós fomos capazes de inventar uma nova tecnologia que pode rápida e precisamente estabelecer se alguém está tendo um ataque cardíaco", disse o autor principal Peng Zheng, pesquisador assistente na Universidade Johns Hopkins.

A pesquisa, publicada na revista Advanced Science nesta terça-feira (15/10), destaca o potencial da nova ferramenta para salvar vidas. Ao contrário dos métodos tradicionais, que podem levar horas para fornecer resultados, o novo teste oferece respostas rápidas e precisas.

Além de ser mais rápido, o teste também é mais barato e mais preciso do que os métodos atuais. Os pesquisadores acreditam que a tecnologia pode ser adaptada para uso em campo por equipes de resgate ou até mesmo em casa.

"Estamos falando de velocidade, precisão e a capacidade de realizar medições fora de um hospital", disse Ishan Barman, um dos autores do estudo. "No futuro, esperamos que isso possa ser transformado em um instrumento portátil."

A tecnologia por trás do teste também pode ser aplicada para detectar outras doenças, como o câncer. Os pesquisadores veem um grande potencial comercial para essa inovação.

A íntegra do artigo está disponível na página da revista Advanced Science.

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postado em 16/10/2024 16:23 / atualizado em 16/10/2024 16:27
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