O Sol entrou em um novo ciclo de atividade solar e cientistas esperam uma poderosa tempestade geomagnética nos próximos dias. Na terça-feira (1º/10), a estrela libertou a chama mais poderosa desde 2017 por meio da mancha AR3842. A mancha está virada para a Terra neste momento e libertou ejecções de massa coronal dirigidas ao planeta.
Isso quer dizer que uma tempestade forte se aproxima da superfície terrestre, que pode causar apagões radioelétricos e perda de comunicações no lado ensolarado da Terra. Com relação aos efeitos tecnológicos, eles são possíveis, mas controláveis.
O grande destaque das tempestades geomagnéticas são as auroras, visíveis em latitudes mais baixas dos Estados Unidos, na Escandinávia, Grã-Bretanha e Irlanda. No sul, as luzes serão visíveis na Austrália, na Tasmânia e na Ilha do Sul da Nova Zelândia.
As erupções solares são libertações maciças de energia do Sol, associadas a manchas solares. Elas são mais escuras porque são mais frias do que as áreas circundantes, mas são muito mais magnéticas. O campo magnético das manchas pode ser 2.500 mais fortes do que o da Terra e significativamente mais forte do que o resto do Sol.
As erupções também são associadas a ejecções de massa coronal, quando o plasma eletricamente carregado do Sol é lançado em alta velocidade para o espaço interplanetário.
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