A missão Polaris Dawn vai decolar do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida (EUA), na manhã de terça-feira (27/9), levando quatro pessoas em uma atividade espacial inédita. A tripulação passará cinco dias em órbita para conduzir mais de 40 experimentos para pesquisas científicas, a fim de promover tanto a saúde humana na Terra quanto a compreensão durante futuros voos espaciais de longa duração.
A missão, comandada pela SpaceX, também vai utilizar ultrassom para monitorar, detectar e quantificar êmbolos gasosos venosos, contribuindo para estudos sobre prevalência humana de doença de descompressão. Além disso, a tripulação vai coletar dados sobre o ambiente de radiação para entender melhor como a radiação espacial afeta os sistemas biológicos humanos.
A tripulação da Polaris Dawn será a primeira a testar comunicações baseadas em laser da rede de satélites Starlink no espaço, fornecendo dados para futuros sistemas de comunicações espaciais necessários para missões à Lua, Marte e além.
A tripulação é composta pelo piloto Jared Isaacman, pelo tenente-coronel aposentado das Forças Armadas dos Estados Unidos Scott Poteet, e pelas engenheiras e líderes de operações espaciais na SpaceX Sarah Gillis e Ana Menon.
“Após mais de dois anos de treinamento, estamos animados para embarcar nesta missão. Estamos incrivelmente gratos por esta oportunidade e aos milhares de engenheiros da SpaceX que contribuíram para este esforço. Esperamos que os resultados da nossa missão acelerem a visão da SpaceX de tornar a vida multiplanetária e apoiem o St. Jude Children's Research Hospital e seus esforços para melhorar as taxas globais de sobrevivência para câncer infantil e outras doenças fatais. Ao longo da nossa missão, buscaremos inspirar a humanidade a olhar para cima e imaginar o que podemos alcançar aqui na Terra e nos mundos além do nosso", afirmou o piloto Jared Isaacman, comandante da missão Polaris Dawn.
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A caminhada espacial ocorrerá em uma órbita elíptica de 190 x 700 quilômetros acima da Terra, em trajes espaciais recentemente desenvolvidos. A tripulação trabalhou com engenheiros da SpaceX durante todo o desenvolvimento do traje, testando várias interações para mobilidade e desempenho.
"Voando mais alto do que qualquer missão Dragon anterior até o momento e alcançando a órbita terrestre mais alta já voada enquanto se move por partes do cinturão de radiação de Van Allen a uma altitude orbital de 190 x 1.400 quilômetros (870 milhas) da superfície da Terra — ou mais de três vezes mais alto do que a Estação Espacial Internacional. Esta será a altitude mais alta de qualquer missão espacial humana em mais de meio século desde o programa Apollo", destaca o site oficial da missão.
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