Uma quantidade incomum de atividade solar está em andamento e deve atingir a Terra nesta noite. O Centro de Previsão de Meteorologia Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), um órgão do governo dos Estados Unidos, estima que, com isso, o planeta vai receber uma forte tempestade geomagnética (nível G3).
As previsões indicam que auroras poderão ser vistas em regiões onde não são muito comuns, como a Califórnia, nos EUA, e até na parte central da Alemanha. No Hemisfério Sul, toda a Ilha Sul da Nova Zelândia, além da Tasmânia e do estado de Victoria na Austrália continental, devem conseguir observar o show celestial ao vivo.
Em maio, a Terra foi atingida por uma forte tempestade geomagnética. Inicialmente, tinha sido classificada como severa (G4) e depois elevada para extrema (G5) à medida que evoluiu. De acordo o órgão norte-americano, "as auroras devem ser visíveis em latitudes magnéticas mais baixas do que o normal, mas talvez não tão baixas quanto em maio". À época, havia o temor de que a tempestade poderia afetar diretamente os satélites em órbita, alterando a sua orientação ou potencialmente desativando os seus componentes eletrônicos.
Segundo a NOOA, estamos presenciando tempestades e explosões solares mais fortes porque o Sol está se aproximando de seu máximo. Esse é o pico de atividade em seu ciclo de 11 anos. O máximo pode ocorrer literalmente a qualquer momento (só sabemos depois que acontece) e é um período com mais manchas solares. Essas são regiões ligeiramente mais frias na superfície do Sol onde o campo magnético é particularmente intenso.
"As regiões magnéticas extremas produzem todo tipo de efeitos, como erupções solares e ejeções de massa coronal (CMEs). As CMEs são grandes ondas de plasma (partículas eletricamente carregadas) lançadas pelo Sol no espaço interplanetário em alta velocidade."
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