DIA DO ORGASMO

Sozinha é melhor? Pesquisa revela como mulheres têm mais orgasmos

Dados são do Censo do Sexo, pesquisa inédita realizada Pantynova e divulgada nesta quarta-feira (31/7), Dia do Orgasmo

Pesquisa apontou que mulheres alcançam mais satisfação sexual sozinhas -  (crédito: freepik)
Pesquisa apontou que mulheres alcançam mais satisfação sexual sozinhas - (crédito: freepik)

Dados do Censo do Sexo, pesquisa inédita realizada pela Pantynova, marca de brinquedos sexuaise divulgada nesta quarta-feira (31/7), Dia do Orgasmo, aponta que mulheres heterossexuais alcançam o orgasmo com maior frequência quando estão sozinhas em comparação a quando estão com um homem. Enquanto 68% delas relatam sempre atingir o clímax sozinhas, esse percentual diminui para apenas 19% durante a relação sexual. Em contrapartida, 86% dos homens conseguem atingir o orgasmo quando estão sozinhos, mas 60% atingem o clímax em todas as relações sexuais com uma mulher.

Os dados demonstram a existência de um "gap do orgasmo", que reflete a disparidade com que homens e mulheres alcançam esse momento. "Desde cedo, meninas são criadas para esconderem o sexo e não se tocarem – e isso se dá não somente como forma de proteção, mas principalmente como controle do corpo por alguém de fora. Essa privação se reflete na vida adulta, e muitas mulheres seguem se autocensurando e entendendo o sexo como tabu”, afirma o estudo.

A pesquisa também aborda a frequência com a qual os brasileiros falam sobre sexo. Segundo o resultado, 74% das pessoas responderam que se sentem à vontade para falar sobre o sexo com amigos. Já entre casais o número é ainda maior, 87% dizem estar confortáveis para falar sobre sexo e masturbação com seu parceiro.

Além disso, distante de qualquer tabu, a sexualidade parece ser vista como uma questão de saúde pela maioria dos entrevistados nesta pesquisa, 92% dos entrevistados exergam o sexo bom para saúde. Também foi questionado se a masturbação pode ser considerada como mais uma forma de autocuidado e/ou terapia, no qual 92% consideram que sim.

Os dados foram coletados entre 1º e 31 de julho de 2022, apresentando uma margem de erro de 5%. Na pesquisa, participaram 1.813 indivíduos de diferentes gêneros, orientações sexuais e procedentes de todas as regiões do Brasil.

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postado em 31/07/2024 15:24 / atualizado em 31/07/2024 16:31
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