![Helio J. Rocha-Pinto - (crédito: Arquivo pessoal) Helio J. Rocha-Pinto - (crédito: Arquivo pessoal)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/04/675x450/1_whatsapp_image_2024_04_04_at_5_27_45_pm-35990440.jpeg?20240625161536?20240625161536)
"Considerando que a conquista da Lua ocorreu em 1969 e apenas agora um feito como esse foi possível, podemos ter uma ideia da dificuldade envolvida. Missões robotizadas precisam prever processos e ações que terão de ser realizados de modo remoto, o que exige muito mais planejamento do que missões tripuladas. O lado da Lua que já conhecemos tem rochas mais jovens. O lado oculto, ao contrário, corresponde a um relevo mais antigo e craterizado. Esperamos que haja rochas mais interessantes lá e que elas contenham detalhes sobre a formação do Sistema Solar. O feito da China deve ser celebrado e mostra o bom uso de financiamento público para pesquisas. Ao contrário do Brasil, onde os recursos voltados para ciência e pesquisa são pequenos e sofrem com as oscilações da política, na China há uma noção clara de que ciência e pesquisa é investimento de longo prazo, que dá retorno de diversas formas."
Helio J. Rocha-Pinto, presidente da Sociedade Astronômica Brasileira
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