Um novo estudo da Universidade Yale aponta que o manuscrito Voynich, redescoberto por um comerciante de livros raros em 1912, pode ser um manual secreto de contracepção e métodos abortivos, produzido para ajudar algum nobre europeu a controlar a fertilidade de suas amantes.
Acredita-se que o livro foi escrito no início do século 15, sendo seu primeiro dono conhecido o Sacro Imperador Romano Rudolf II, que viveu em 1552. Atualmente, o livro está sob a tutela da Universidade Yale.
A nova hipótese, de que o Manuscrito Voynich esconde “segredos femininos” relacionados ao sexo, parte de uma análise não do texto, mas das ilustrações e do contexto histórico.
Os autores chamam atenção para a preponderância de desenhos de mulheres nuas no manuscrito, muitas delas apontando com as mãos ou objetos para a própria genitália.
A ideia de que o manuscrito seria um guia criptografado sobre o que se passava na época por “conhecimento” a respeito da sexualidade feminina.
Em 2019, Gerard Cheshire, pesquisador da Universidade Bristol, Reino Unido, havia supostamente conseguido decifrar o livro em apenas duas semanas. Segundo ele, o manuscrito Voynich era uma coleção de informações sobre fitoterápicos, banhos terapêuticos, astrologia e saúde feminina.
Na época, a universidade celebrou as descobertas do pesquisador, mas após duras críticas de estudiosos da área o artigo foi deletado.