ASTRONOMIA

Nasa divulga vídeo que mostra 20 anos de duas supernovas em 20 segundos

Os registros mostram mudanças dramáticas nos detritos e na radiação remanescentes após a explosão de duas estrelas massivas da Via Láctea

A Nebulosa do Caranguejo resultou de uma brilhante explosão de supernova vista por chineses e outros astrônomos no ano de 1054. Já a Cassiopeia A são os restos de uma supernova que se estima ter explodido há cerca de 340 anos no céu da Terra -  (crédito: Divulgação/Nasa)
A Nebulosa do Caranguejo resultou de uma brilhante explosão de supernova vista por chineses e outros astrônomos no ano de 1054. Já a Cassiopeia A são os restos de uma supernova que se estima ter explodido há cerca de 340 anos no céu da Terra - (crédito: Divulgação/Nasa)

A Nasa divulgou vídeos que condessaram 20 anos de observação das supernovas Cassiopeia A e a Nebulosa do Caranguejo em 20 segundos. Os registros mostram mudanças dramáticas nos detritos e na radiação remanescentes após a explosão de duas estrelas massivas da Via Láctea. O registro foi divulgado na última quarta-feira (24/4),

Segundo a agência espacial norte-americana, a Nebulosa do Caranguejo resultou de uma brilhante explosão de supernova vista por chineses e outros astrônomos no ano de 1054. O corpo celeste fica a 6.500 anos-luz da Terra. No centro está uma estrela de nêutrons, que é uma estrela superdensa produzida pela supernova (explosão estelar). À medida que gira cerca de 30 vezes por segundo, o seu feixe de radiação passa sobre a Terra em cada órbita, como um farol cósmico.

Já a Cassiopeia A são os restos de uma supernova que se estima ter explodido há cerca de 340 anos no céu da Terra. "A região externa do Cas A mostra a onda de choque em expansão da explosão. A onda de choque é composta por ondas de choque semelhantes às explosões sônicas geradas por uma aeronave supersônica. Estas ondas de choque em expansão são locais onde as partículas são aceleradas para energias superiores às do acelerador mais poderoso da Terra, o Grande Colisor de Hádrons. À medida que a onda de choque viaja para fora, ela encontra o material circundante e diminui a velocidade, gerando uma segunda onda de choque que viaja para trás", explica a Nasa.

As imagens foram processadas usando uma técnica de processamento de última geração, liderada por pesquisadores da Universidade Rikkyo, no Japão. O objetivo foi capturar a nítida visão de raios-X no Observatório Chandra. 

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postado em 29/04/2024 09:48
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