Com o alto número de casos da dengue no país em 2024, medidas são necessárias para o combate de criadouros do mosquito. De acordo com o painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil soma mais de 1,6 milhão de casos prováveis e 467 mortes pela doença.
Além de se vacinar — atualmente, no caso das crianças —, combater a proliferação do Aedes aegypti é a prevenção básica no dia a dia. A medida mais importante é a eliminação de água parada, que serve de criadouro para o mosquito.
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Outra tática que pode ser utilizada para a eliminação das larvas do mosquito é o uso de água sanitária. O reagente do produto, o cloro, pode matar as larvas e impedir que elas se estabeleçam na água. Contudo, o sanitarista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Jonas Brant aponta que é necessário analisar o contexto de onde usar a água sanitária.
Em entrevista ao Correio, Jonas conta que “a água sanitária tem um papel importante quando é um local onde não se consegue remover o recipiente com água, como por exemplo, uma piscina. No entanto, quando pode-se remover o recipiente, a principal recomendação é a remoção do recipiente que acumula água parada”, comentou.
Outros locais que são interessantes o uso do produto químico são: caixa de descarga sem tampa, ralos e canaletas e ralos internos. No entanto, se houver matéria orgânica no local, o cloro pode ser desativado.
O sanitarista recomenda usar 2 ml do produto, por litro de água — mais ou menos uma colher de chá. “Como o cloro evapora, o ideal é renovar a água sanitária de 24 horas em 24 horas", detalha.
Por ser um produto químico, Jonas alerta não usar perto de crianças. “Também tomar cuidado com o contato do produto nas mucosas, boca e olhos”, finalizou.
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
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