![O estudo foi conduzido em 564 crianças com idades entre 11 e 12 anos - (crédito: sofatutor/Unsplash) O estudo foi conduzido em 564 crianças com idades entre 11 e 12 anos - (crédito: sofatutor/Unsplash)](https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/07/675x450/1_sofatutor_zgq9oxecyqi_unsplash-34930432.jpg?20240207135246?20240207135246)
Pais que mentem para seus filhos podem prejudicá-los a longo prazo, transformando-os também em mentirosos. Novo estudo revela também que mentiras "mais brandas", como dizer que a atuação da criança foi boa em uma peça da escola, quando não foi, por exemplo, pode deixar o filho mais propenso a mentir para os próprios pais.
O estudo foi conduzido em 564 crianças com idades entre 11 e 12 anos de idade por pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura. As descobertas foram publicadas na revista científica Journal of Experimental Child Psychology, em janeiro de 2024.
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Foram usados dois tipos de mentiras no estudo: as mentiras instrumentais, aquelas que são contadas para fazer a criança obedecer (como dizer, por exemplo: "Termine toda a sua comida ou você crescerá e ficará baixinho"); e as mentiras brandas, aquelas contadas para incutir emoções positivas (como: "Você foi ótimo naquela peça da escola").
Crianças que escutam mentiras instrumentais dos pais se provaram mais propensas a mentir. O estudo pontuou também que as mentiras brandas também surtiram esse efeito, porém, apenas se a criança descobrir se o pai ou mãe mentindo.
“Nossas descobertas ressaltam o valor de diferenciar as mentiras parentais por tipo na investigação de seu papel na socialização da mentira nas crianças, bem como a importância de considerar as percepções e a interpretação das crianças sobre as mentiras parentais", escreveu a equipe de pesquisadores no estudo.
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