COVID-19

Covid: JN.1 é a variante mais prevalente em todo o mundo; veja sintomas

Pesquisa feita pela CDC, em 19 de janeiro, confirmou que a JN1 representa aproximadamente de 83% a 88% de outras variantes que circulam do SARS-Cov-2

A nova variantes, JN1 continua sendo a variante do SARS-coV-2 de maior circulação em muitos países ao redor do mundo -  (crédito: Fusion Medical Animation/ Unsplash )
A nova variantes, JN1 continua sendo a variante do SARS-coV-2 de maior circulação em muitos países ao redor do mundo - (crédito: Fusion Medical Animation/ Unsplash )

A nova variante da covid-19, chamada JN.1, continua sendo a cepa do SARS-coV-2 de maior circulação em muitos países ao redor do mundo, entre eles, Índia, China e Estados Unidos, de acordo com um relatório divulgado em 22 de janeiro do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Por meio dos pesquisadores da agência, eles continuam a “aprender mais sobre JN.1, mas atualmente não há evidências de que cause doenças mais graves”. No Brasil, já foram identificados casos no Ceará, São Paulo e Mato Grosso do Sul, sendo alguns casos não tinham histórico de viagem ao exterior, concluindo que ela poderia estar em circulação no país.

Para ler o relatório completo, basta acessar aqui. 

A pesquisa feita pela CDC, em 19 de janeiro, confirmou que a JN.1 representa aproximadamente de 83% a 88% de outras variantes que circulam do SARS-Cov-2, um aumento que representa a prevalência estimada de 55% a 68% nas duas semanas anteriores. A organização americana ainda alerta que os Estados Unidos enfrenta alta de casos de gripe e covid-19, na qual está associado as baixas temperaturas.

“A JN.1 está contribuindo para a propagação do covid-19 neste inverno”, disse a agência.

Além disso, no relatório, pesquisadores informam que é esperado que as vacinas atuais contra a covid-19 aumentem a proteção contra a JN1, “tal como o fazem contra outras variantes, ajudando a prevenir doenças graves”.

Nos Estados Unidos, apenas 8% das crianças, 19% dos adultos e 38% dos idosos com 65 anos ou mais relataram ter recebido a vacina covid-19. Já no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a covid-19.

Pelas redes sociais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a JN1 como uma “variante de interesse separada” devido à proporção rapidamente crescente. De acordo com a organização, “o risco adicional para a saúde é atualmente avaliado como baixo”.

Ainda de acordo com a OMS, “o risco adicional para a saúde pública global representado pelo JN.1 é atualmente avaliado como baixo. As vacinas atuais continuam a proteger contra doenças graves e morte por JN.1 e outras variantes circulantes do SARS-CoV-2, o vírus que causa a covid-19”, escreveu.

Sintomas

A organização CDC ainda informa que os sintomas podem aparecer de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus, esses podendo ser leves ou graves. São eles:

  • Febre ou calafrios;
  • Tosse;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Fadiga;
  • Dores musculares ou no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Perda de paladar ou olfato;
  • Dor de garganta;
  • Congestão ou coriza;
  • Náusea ou vômito;
  • Diarréia.

Contudo, vale lembrar que, os sintomas podem mudar de acordo com as novas variantes da Covid-19 e podem variar dependendo do estado de vacinação. Idosos e pessoas com condições médicas subjacentes, como doenças cardíacas, pulmonares ou diabetes, possuem o maior risco de ficarem em estado grave devido à covid-19.

Prevenção

  • Uso de máscaras em áreas fechadas;
  • Higienizar as mãos;
  • Uso de álcool em gel;
  • Evitar tocar os olhos, nariz e boca com as mãos sujas; 
  • Ficar em casa quando estiver com sintomas gripais;
  • Cobrir a boca quando for tossir ou espirrar (com lenço ou com a parte interna do cotovelo);
  • Em caso de sintomas mais graves, procurar um profissional da saúde.

*Estagiária sob supervisão de

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 26/01/2024 15:05
x