MEDICINA

Entenda como é realizada a inseminação artificial

Médica explica sobre técnica de reprodução assistida utilizada para depositar gametas masculinos diretamente na cavidade uterina

A inseminação artificial é o processo no qual o esperma é inserido no trato reprodutivo feminino para engravidar a mulher, usando meios que não a relação sexual. Nesse procedimento, o esperma recentemente ejaculado, ou que foi congelado, é inserido artificialmente no cérvix (inseminação intracervical) ou no útero (inseminação intrauterina).

Formas de inseminação artificial

Na inseminação artificial pode-se usar tanto o esperma do marido quanto o de um doador conhecido ou anônimo. A forma mais fácil de inseminação é a intracervical, em que o esperma é injetado diretamente no cérvix com uma seringa. Esse processo reproduz mais de perto a forma como o sêmen é depositado pelo pênis no cérvix quando o homem ejacula durante o intercurso vaginal.

Porém, outras técnicas podem ser usadas para elevar as chances de concepção. Por exemplo, espermatozoides que foram removidos da maior parte de outros componentes do fluido seminal podem ser injetados diretamente no útero, em um processo chamado inseminação intrauterina. Se o esperma fosse injetado integralmente com todos os seus componentes no útero, isso poderia causar cólicas uterinas, dor e expulsão do esperma.

Inseminação intrauterina também pode ser combinada com inseminação intratubária (Imagem: Gegambar | Shutterstock)

Inseminação intrauterina e intratubária

A inseminação intrauterina também pode ser combinada com a inseminação intratubária, dentro da tuba uterina, embora esse procedimento não seja mais recomendado por não ter benefícios superiores à inseminação intrauterina. A inseminação intratubária não deve ser confundida com a fertilização in vitro, na qual tanto o óvulo quanto o esperma são unidos fora do corpo da mulher.

Depois da inseminação

Após a concepção ser comprovada por meio de exames, começa o grande milagre da vida, em que cada semana representa um grande marco no desenvolvimento do feto. 

Por Dra. Érika Rosim Campos

Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (2006) e titulação em Medicina de Família e Comunidade pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (2015).

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