HIGIENE

Cientistas alertam para superbarctéria transmitida no sexo

O alerta foi feito por especialistas que pesquisaram a superbactéria no Reino Unido. Não há casos fatais e a higiene após o ato sexual é a melhor maneira de se proteger

O contágio do Shigella sonnei se dá por meio do sexo oral quando os parceiros põem a língua na pele, preservativo ou em objetos que contenham partículas, visíveis ou não, de fezes -  (crédito: Reprodução/Freepik)
O contágio do Shigella sonnei se dá por meio do sexo oral quando os parceiros põem a língua na pele, preservativo ou em objetos que contenham partículas, visíveis ou não, de fezes - (crédito: Reprodução/Freepik)
postado em 28/12/2023 12:36

A superbactéria Shigella sonnei – resistente a antibióticos – pode ser transmitida pelo sexo, alertam os chefes da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA). A infecção por esse micro-organismo foi o responsável pelos casos de diarreia intensa (que pode apresentar sangue), dor na barriga e febre no país.

O número de infectados, no Reino Unido, chegou a 97 no fim de novembro. Em 2022, esse quadro abrangeu quatro pacientes.

O alerta foi feito especialmente para homens que fazem sexo com homens, pois o grupo corresponde a 90% dos episódios confirmados em 2023. Não houve nenhum caso fatal. A maioria das pessoas que se contaminou com a bactéria vive em Londres, capital do país.

Transmissão

O contágio do Shigella sonnei se dá por meio do sexo oral quando os parceiros põem a língua na pele, preservativo ou em objetos que contenham partículas, visíveis ou não, de fezes.  

Diante disso, os especilistas da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido orientam higiene na prática do sexo.  

“A cepa é muito resistente a antibióticos, o que significa que o tratamento pode ser difícil e envolver internações hospitalares. Uma das melhores maneiras de proteger você e seus parceiros é praticar uma boa higiene após o sexo. Evite sexo oral imediatamente após o sexo anal, troque o preservativo entre as práticas e lave as mãos com sabão após o contato sexual”, afirma o microbiologista Gauri Godbole, da UKHSA.

 

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