Banimento de CFCs

Tecnicamente, o buraco na camada de ozônio não é um "furo". Na verdade, trata-se de uma região excepcionalmente empobrecida do gás na estratosfera sobre a Antártida. Isso ocorre no início da primavera do Hemisfério Sul (agosto-outubro). A partir dos registros históricos, sabe-se que valores totais de ozônio inferiores a 220 unidades Dobson não foram observados antes de 1979.

Também foi constatado que a queda no nível do gás da Antártida se deu especialmente devido à catalisação do O3 por compostos de cloro e bromo, os chamados CFCs (abreviação de clorofluocarbonos).

Essa fórmula estava presente em aparelhos de ar condicionado, refrigeradores e solventes, entre outros. Na baixa atmosfera, os CFCs são tão estáveis que persistem durante anos, até décadas, permitindo que alguns atinjam a estratosfera.

Nesta camada, a luz ultravioleta quebra a ligação que mantém os átomos de cloro (Cl) com a molécula de CFC. Um átomo de cloro livre passa a participar de uma série de reações químicas que destroem o ozônio e devolvem o átomo de CI à atmosfera inalterado, onde ele pode destruir cada vez mais moléculas de O3.

Fonte: Agência Espacial
Norte-Americana (Nasa)

 

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