A Nasa, agência espacial norte-americana, conseguiu coletar amostra do asteroide Bennu. No entanto, a atividade de exploração espacial esbarrou em um problema técnico: a equipe não conseguiu abrir a tampa do recipiente transportador com as ferramentas disponíveis atualmente. Essa dificuldade ocorre porque há todo um cuidado para que os vestígios coletados permaneçam "seguros e imaculados", isto é, sem contaminação de elementos da atmosfera terrestre.
"Todo o trabalho de curadoria da amostra é realizado em um porta-luvas especializado sob um fluxo de nitrogênio para evitar que ela seja exposta à atmosfera terrestre, preservando o estado original da amostra para posterior análise científica", explicou a Nasa, em comunicado na última sexta-feira (20/10).
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"As ferramentas para qualquer solução proposta para extrair o material remanescente devem caber dentro do porta-luvas e não comprometer a integridade científica da coleção, e quaisquer procedimentos devem ser consistentes com os padrões da sala limpa", acrescentou.
Segundo a agência espacial, Bennu é classificado como um asteroide do tipo B, o que significa que contém muito carbono junto com seus vários minerais. "Bennu é um asteroide carbonáceo que não sofreu mudanças drásticas e que alteram sua composição, o que significa que abaixo de sua superfície mais profunda estão produtos químicos e rochas do nascimento do sistema solar", ressalta a Nasa.
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