Depois de um mês de setembro com recordes de temperaturas, 2023 será, quase certamente, o ano mais quente já registrado, afirmou, nesta sexta-feira (13/10), uma agência americana.
"Há uma probabilidade maior que 99% de que 2023 seja o ano mais quente já registrado", afirmou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês).
A previsão fatídica ocorre semanas antes de líderes mundiais se reunirem, em novembro, em Dubai, para a COP28, um encontro durante o qual vão abordar o futuro dos combustíveis fósseis, principais responsáveis pelo aquecimento global.
Setembro foi o mês mais quente em 174 anos de registros globais, confirmou a NOAA. O Observatório Europeu Copernicus anunciou este recorde no início de outubro.
"Setembro de 2023 foi o quarto mês consecutivo com temperaturas recorde", afirmou, por meio de nota, Sarah Kapnick, cientista-chefe da NOAA.
"Não só foi o mês de setembro mais quente já registrado, mas, diferentemente, o mais atipicamente quente" nos registros da agência, acrescentou.
"Para dizer de outra maneira, setembro de 2023 foi mais quente que a média de julho de 2001 a 2010", acrescentou.
A temperatura global em setembro ficou 1,44° C acima da média do século XX, segundo a agência americana.
O Copernicus também estimou, no começo de setembro, que 2023 provavelmente seria o ano mais quente da História.
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