As previsões mostram que em setembro de 2182, o asteroide Bennu — com 500 metros de comprimento e no formato de um "dado espacial" — poderá fazer uma visita à Terra, passando a cerca de metade da distância da Lua. Porém, não há o que se preocupar. O mais provável, segundo os cientistas, é que a gravidade da Terra modifique a trajetória de Bennu, o que transforma em um enorme desafio calcular exatamente qual será seu caminho. Mesmo assim, as chances dele acabar se chocando com a Terra são bem pequenas, cerca de 0,057%.
De acordo com a Nasa, há uma probabilidade “extremamente pequena” de que a rocha gigante passe através de um “buraco de fechadura gravitacional”, o que a colocará em uma rota de impacto com a Terra no final do século XXII.
O asteroide Bennu viaja a 100.000 quilômetros por hora: caso se choque contra a Terra liberaria uma energia equivalente a 70.000 bombas atômicas e criaria uma cratera de cinco quilômetros de diâmetro, de acordo com os cálculos mais atualizados da Nasa.
Ainda segundo o novo estudo da agência norte-americana, as probabilidades de que o choque ocorra em algum momento até 2300 são de 0,057%, ou seja: ínfimas. Mas a data chave é 24 de setembro de 2182, quando podem se chocar se tudo der errado.
Para estudar detalhadamente o potencial perigo do Bennu, a Nasa enviou ao asteroide em 2016 a sonda OSIRIS-REx. O objeto faz um trabalho de mapeamento de Bennu. Após 27 meses de viagem espacial, a nave chegou ao asteroide em dezembro de 2018 e, desde então, ficou na órbita da estrela.
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