Quase 72% das pessoas não conseguem imaginar passar mais de um fim de semana sem o celular. O levantamento, encomendado pela Sinch e realizado pela ResearchScape entre 24 e 26 de março de 2023, mostra ainda que muitos prefeririam abdicar da academia, de assistir TV ou até mesmo de sexo para manter o celular.
No recorte entre idades, a pesquisa mostra que, quando questionados sobre o que abririam mão pelo celular, 41% dos entrevistados escolheram a academia, enquanto 25% dos Millennials (aqueles que nasceram entre 1980 e 1995) selecionaram TV ou rádio e 22% dos Geração Z (1996 para frente) disseram que desistiriam do sexo.
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A maioria dos 1.076 entrevistados da pesquisa também afirmou que não consegue ficar mais de um fim de semana sem os aparelhos, outros não conseguiriam ficar sem eles por um tempo ainda menor
- 72% afirmaram não aguentar mais de um fim de semana sem o celular;
- 56% disseram que não poderiam ir mais de 24 horas;
- 42% disseram 4 horas ou menos;
- E 8% disseram 15 minutos ou menos.
"Desde o primeiro telefonema, há 50 anos, nasceu uma revolução nas comunicações. Este estudo ressalta o quão essencial é o telefone celular em nossa vida cotidiana - com muitos dispostos a desistir de suas coisas favoritas", afirma Robert Gerstmann, co-fundador da Sinch.
O futuro das tecnologias
Os entrevistados também apontaram o que esperam para o futuro desses aparelhos de comunicação. Eles avaliaram o que acreditam que surgirá até 2073 para complementar texto, bate-papo, e-mail e voz.
38% preveem que a maioria das comunicações irá acontecer no metaverso ou mundos virtuais; 28% esperam implantes neurais que se conectam à Internet para compartilhar pensamentos; 25% acham que usarão a realidade aumentada, enquanto 34% acham que ainda usaremos mensagens de texto em 2073.