Saúde

Entenda por que Faustão recebeu coração poucos dias após entrar na fila

Estimativas apontavam que o apresentador poderia ter de esperar de 12 a 18 meses por um coração

Faustão estava na fila única de transplantes do Sistema Único de Saúde (SUS).

 -  (crédito: Victor Pollak/Divulgação)
Faustão estava na fila única de transplantes do Sistema Único de Saúde (SUS). - (crédito: Victor Pollak/Divulgação)
Carol Ferraris e Denys Lacerda - Estado de Minas
postado em 28/08/2023 07:27 / atualizado em 03/10/2023 10:32

Fausto Silva, o Faustão, recebeu um novo coração neste domingo (27). O apresentador estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tratando uma insuficiência cardíaca e fazendo diálise, na espera por um transplante de coração. O quadro de saúde dele o colocava como prioridade na fila de transplantes, o que se comprovou com a rapidez da chegada do novo órgão. A cirurgia ocorreu no início da tarde e durou cerca de duas horas e meia.

Um boletim médico divulgado pelo hospital informou que a cirurgia foi realizada com sucesso. O apresentador permanece na UTI, "pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição".

Ainda em nota, o hospital informou que foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada deste domingo, quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B. 

Como funciona a fila

Faustão estava na fila única de transplantes do Sistema Único de Saúde (SUS). Estimativas apontavam que ele poderia ter de esperar de 12 a 18 meses por um coração. Devido a seu estado de saúde, o apresentador teve prioridade na fila.

De acordo com o manual do paciente de transplante de coração feito pela Secretaria da Saúde de São Paulo, para ser colocado como preferencial na lista de distribuição de órgãos é levado em consideração a "gravidade do quadro clínico em que se encontra o paciente e segue critérios bem estabelecidos e predeterminados pelo Ministério da Saúde".

Com informações de Yasmin Rajab e Folhapress*

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