Segundo pesquisa realizada por meio de simulações computacionais, cientistas sociais da Universidade George Mason, nos Estados Unidos, apontaram que, no mínimo, 22 astronautas são necessários para que possa ser iniciado o processo de colonização de Marte. O artigo foi publicado este mês no repositório científico arxiv.
Para isso, eles realizaram cinco simulações, onde cada uma representava 28 anos terrestres de vida em uma colônia. Eles aplicaram quatro personalidades distintas nas simulações: agradável, social, reativo e neurótico. Resultando que aquelas pessoas com personalidades agradáveis tinham probabilidade maior para sobreviver.
“Em todas as execuções, o tipo de personalidade agradável foi o único a sobreviver ao período completo de duração das execuções do modelo”, relata no artigo.
O principal objetivo dos cientistas é compreender o comportamento dos futuros colonos marcianos, por meio de perguntas de modelagem baseada em agentes (ABM), com limitações tecnológicas, baseando em pesquisas sobre alto desempenho de equipes ambientais e de alto estresse.
“Num estudo com equipes de exploração da Antártica, os pesquisadores descobriram que o desconforto psicológico ocorrido era limitado ao indivíduo ou entre indivíduos níveis e não do grupo como um todo”, relata.
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