Usuários de maconha têm menor risco de desenvolver diabetes tipo 2. É o que aponta um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Ciências Médicas de Tabriz, no Irã, publicado no último dia 1º de agosto na revista científica National Library of Medicine.
Uma equipe de pesquisadores iranianos realizou uma meta-análise de onze pesquisas e quatro coortes compostas por mais de 478 mil indivíduos e constatou que “[a] chance de desenvolver DM2 [diabetes tipo 2] em indivíduos expostos à cannabis foi 0,48 vezes menor do que naqueles sem exposição à cannabis”.
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Os autores acreditam que a maconha pode possuir “efeitos protetores” contra o desenvolvimento de diabetes, mas alertam sobre tirar conclusões definitivas sem estudos adicionais.
“Até onde sabemos, nossa meta-análise apresenta as evidências mais atualizadas sobre a associação entre consumo de cannabis e DM2”, afirmam.
“Dada a tendência crescente do consumo de cannabis e a legalização do consumo de maconha, há uma necessidade crescente de projetar estudos randomizados longitudinais prospectivos que investiguem os efeitos honestos do consumo de maconha e forneçam diretrizes práticas para gerenciar o uso de cannabis", acreditam.
Diabetes
Segundo o Ministério da Saúde, a diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
O tipo 2 da doença ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida, podendo ter como causas: sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.
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