SAÚDE

EUA aprovam primeiro gel para disfunção erétil; saiba como funciona

O gel estimula o fluxo sanguíneo do pênis — favorecendo a ereção. Com a aprovação, o Eroxon poderá ser vendidos sem prescrição médica nos Estados Unidos

Correio Braziliense
postado em 13/06/2023 20:02
 (crédito: Divulgação/Futura Medical)
(crédito: Divulgação/Futura Medical)

A Food a Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou a venda do primeiro gel para disfunção erétil. Produzido pela farmacêutica Futura Medical, o Eroxon poderá ser vendidos sem prescrição médica e pode se tornar uma alternativa para medicamentos mais tradicionais, como o Viagra.

O gel estimula o fluxo sanguíneo do pênis — favorecendo a ereção. "Eroxon é um gel tópico que possui uma ação física evaporativa única que, através de um rápido resfriamento e depois aquecimento, estimula as terminações nervosas na cabeça do pênis, o que aumenta o fluxo sanguíneo no pênis, levando a ereções mais fortes", diz a bula do produto.

O gel deve ser aplicado 10 minutos antes das relações sexuais para surtir efeito. O Eroxon já é vendido sem prescrição no Reino Unido e na Bélgica. No Brasil, a venda é proibida e ainda não há previsão para que a farmacêutica responsável pelo gel busque autorização da Anvisa.

“A FDA estabelece um padrão muito alto na avaliação da eficácia e segurança. Estou muito feliz por termos alcançado esse padrão com a submissão de 22 estudos clínicos, de biocompatibilidade, de fatores humanos e testes de bancada de desempenho que foram rigorosamente revisados e aceitos pela FDA”, disse James Barder, CEO da farmacêutica Futura Medical, em comunicado.

Segundo o Ministério da Saúde, a disfunção erétil é uma das disfunções sexuais que atingem os homens. "É a dificuldade, demora ou incapacidade de o homem ejacular, podendo ser durante a atividade
sexual ou a masturbação, apesar da presença de estimulação sexual adequada, da ereção peniana e do desejo de ejacular. Por definição, esta condição deve persistir por um período mínimo de aproximadamente seis meses", explica a pasta.

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