"A microbiota intestinal é, sem dúvida, um campo de estudo muito interessante, mas, no momento, podemos dizer que ainda estamos na fase de coletar informações, não de tirar conclusões. Existem enormes variações entre os indivíduos, ligadas a muitos parâmetros que mal conhecemos, e é arriscado tentar tirar conclusões de utilidade prática. Os próprios autores das pesquisas insistem que os dados não implicam causalidade, apenas correlação. Podemos perguntar-nos: será que as diferenças entre doentes e grupos se devem ao fato de os doentes, por estarem indispostos, terem uma alimentação ligeiramente diferente: talvez comam menos carne e mais vegetais, por exemplo, ou produtos com probióticos? Da mesma forma, eles poderiam ter consumido mais antibióticos? Dito isso, que fique claro que são estudos bem-vindos e que poderão permitir uma melhor compreensão da patogênese de doenças."
Jordi Casademont, médico da Unidade Funcional de Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica do Hospital Sant Pau de Barcelona
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