"O trabalho é fascinante e muito robusto. Nos últimos anos, percebemos como tumores que nos pareciam a mesma doença, vistos ao microscópio, apresentavam alterações genéticas diferentes e, portanto, podiam ser tratados de maneira diferente com maior sucesso. Além disso, aprendemos que um tumor é heterogêneo e nem todas as células cancerígenas dentro do mesmo tumor são iguais. Essa diversidade, essa heterogeneidade intratumoral, permite que algumas células sobrevivam a alguns tratamentos e sejam sensíveis a outros. No câncer, a evolução darwiniana ocorre de maneira 'bestial'. A 'seleção natural' das células tumorais é adaptar-se ao microambiente, evitar o sistema imunológico e resistir a novos tratamentos para sobreviver, crescer e progredir."
Alberto J. Schuhmacher, chefe do Grupo de Oncologia Molecular do Instituto Aragonês de Pesquisa em Saúde, na Espanha
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