O nusinersena é o tratamento mais antigo e fornecido, no Brasil, para todos os tipos de atrofia muscular espinhal (AME), independentemente da condição clínica do paciente. No entanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) só libera o medicamento, que tem valor médio de R$ 320 mil a dose, para as formas tipo 1 e 2. O ridisplam foi incorporado ao SUS há cerca de um ano, e o custo particular do remédio é de aproximadamente R$ 70 mil.
Em dezembro de 2022, o Ministério da Saúde incorporou onasemnogeno abeparvoveque (Zolgensma) para o tratamento de crianças com até 6 meses de idade e AME do tipo I. A droga funciona como terapia genética, alterando o DNA do paciente, em um sistema parecido com a abordagem proposta pela equipe da Universidade de Harvard. Há casos, porém, em que a droga precisa ser reaplicada.