Jornal Correio Braziliense

estética

Famosas revelam experiência com cirurgias plásticas sem consentimento

O cirurgião plástico Esmail Mohamad Safaddine explica importância do alinhamento de expectativas com paciente, para que o resultado não seja negativo

Em entrevista ao canal GNT, a apresentadora Xuxa Meneghel revelou ter passado por cirurgias plásticas sem seu consentimento. Segundo a 'rainha dos baixinhos', as intervenções aconteceram na barriga e rosto, e resultaram em fibrose. A ativista Luisa Mell também já havia revelado ter passado por uma lipoaspiração em suas axilas, também sem sua permissão e enquanto estava anestesiada para outro procedimento.

Diante dos ocorridos, surge o debate em torno da escolha de um profissional para a realização de procedimentos cirúrgicos, com finalidades estéticas ou funcionais. De acordo com o cirurgião plástico Esmail Mohamad Safaddine, escolher um profissional de confiança pode garantir a segurança e seriedade na realização do procedimento.

"É de extrema importância saber escolher o responsável pela cirurgia. Além de verificar o histórico do médico e a opinião de pacientes atendidos por ele, é necessário saber se ele é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Isso é possível ver no site da SBCP. Assim, diminuem as chances de passar por uma situação não esperada", comentou.

Outro ponto defendido por Esmail diz respeito ao local onde será feita a cirurgia. Ele aconselha conhecer a clínica, verificar se há uma infraestrutura adequada e qualidade do centro cirúrgico. O alinhamento de expectativas é outro ponto defendido pelo cirurgião plástico. Ele sugere deixar claro quais as mudanças no corpo que quer, e as que não quer, para evitar problemas futuros.

"É importante que o profissional ouça com atenção o que o paciente quer, e quais os pensamentos desse paciente com o resultado. Assim, irão alinhar juntos as expectativas. O médico dirá o que pode e o que não pode ser feito, e como será o resultado alcançado. Tudo deve ser dito com sinceridade. E, em hipótese alguma, o médico pode fazer algo que não tenha sido alinhado e autorizado pelo paciente", concluiu.