O rover Curiosity, da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), capturou os raios solares do planeta Marte. A imagem é a mais nitída já captada. Enquanto a maioria das nuvens marcianas paira a não mais de 60 quilômetros acima do solo e são compostas de gelo de água, as nuvens da imagem recente parecem estar a uma altitude maior, onde é especialmente frio.
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Além desses raios solares, também conhecidos como raios crepusculares, o veículo de exploração espacial também registrou um conjunto de nuvens coloridas em forma de pena no dia 27 de janeiro. Quando iluminadas pela luz do sol, certos tipos de nuvens podem criar uma exibição semelhante a um arco-íris. Esse fenômeno é chamado de iridescência.
"Onde vemos iridescência, significa que os tamanhos das partículas de uma nuvem são idênticos aos de seus vizinhos em cada parte da nuvem. Observando as transições de cores, vemos o tamanho das partículas mudando na nuvem. Isso nos diz como a nuvem está evoluindo e como suas partículas estão mudando de tamanho ao longo do tempo", disse o cientista atmosférico Mark Lemmon, em comunicado divulgado no site oficial da Nasa.
Essas informações capturadas pelo rover Curiosity são valiosas para a compreensão do clima do planeta vermelho. Observando quando e onde as nuvens se formam, os cientistas podem aprender mais sobre a composição e as temperaturas da atmosfera marciana, e os ventos dentro dela.
Sobre o Curiosity
O veículo espacial Curiosity pousou em Marte no dia 6 de agosto de 2012. A missão se propõe a responder a pergunta: Marte já teve as condições ambientais certas para sustentar pequenas formas de vida chamadas micróbios? "O Curiosity carrega os maiores e mais avançados instrumentos para estudos científicos já enviados à superfície marciana. A história do clima e da geologia marciana está escrita na química e na estrutura das rochas e do solo", informou a Nasa.
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